Bióloga do local encontrou apenas as vísceras do animal em uma mata próxima
A Polícia Civil de Presidente Prudente está investigando o possível abatimento de uma ema na Cidade da Criança. O caso foi registrado na última segunda-feira (11) e será encaminhado para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que informou que a autoria do crime ainda é desconhecida.
De acordo com o boletim de ocorrência, a bióloga do local chegou para fazer os trabalhos de rotina e os tratadores dos animais informaram sobre a falta de uma das emas. Em seguida, ao seguir o rastro das penas, eles chegaram a uma mata, fora da Cidade da Criança, onde foram encontradas somente as vísceras da ave.
De acordo com o boletim de ocorrência, a bióloga do local chegou para fazer os trabalhos de rotina e os tratadores dos animais informaram sobre a falta de uma das emas. Em seguida, ao seguir o rastro das penas, eles chegaram a uma mata, fora da Cidade da Criança, onde foram encontradas somente as vísceras da ave.
Como é caso de investigação, cabe à DIG, mas a Polícia Militar Ambiental, apesar de não participar, explicou que, nestes casos, há duas possibilidades: a do abatimento por caça e a de outro animal de maior porte ter abatido a ema para alimentação, que é menos provável, tendo em vista a fauna do local.
Segundo o promotor do meio ambiente licenciado e vice-presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Nelson Bugalho, como as investigações ainda não foram concluídas e não há pistas do possível criminoso, há duas situações a serem consideradas.
“Se o animal pertencesse ao zoológico do parque, seria considerado um crime contra a fauna [Artigo 29 da Lei dos Crimes Ambientais], cuja prisão varia de seis meses a um ano, mais multa. Caso a ema estivesse solta e pertencesse à fauna do local, seria um crime de dano à unidade de conservação, com reclusão de um a cinco anos ao criminoso [Artigo 40 da mesma Lei]”, explica ele.
O promotor salienta ainda que o gestor do parque tem a responsabilidade de zelar pela segurança dos animais, porém, a administração do local, no caso a Prefeitura Municipal de Prudente, só teria punição se houvesse comprovações de negligência ou omissão dolosa por parte dos funcionários. “Esta é uma situação complicada a ser trabalhada e dificilmente trará problemas para a Prefeitura”, fala.
O promotor salienta ainda que o gestor do parque tem a responsabilidade de zelar pela segurança dos animais, porém, a administração do local, no caso a Prefeitura Municipal de Prudente, só teria punição se houvesse comprovações de negligência ou omissão dolosa por parte dos funcionários. “Esta é uma situação complicada a ser trabalhada e dificilmente trará problemas para a Prefeitura”, fala.
A reportagem tentou entrar em contato com o diretor executivo da Cidade da Criança, Adolfo Padilha, e através da assessoria de imprensa do local foi informada que ele não esteve na administração do parque durante toda a sexta-feira.
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