Pres. Prudente registra aumento de 37% nas importações em novembro

Movimentação financeira chegou a U$ 1.102.461 neste ano.

Exportações subiram cerca de 3,8% no mesmo mês.

A maior cidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente, registrou aumentou de 37% nas importações de novembro neste ano, comparada a 2013, segundo o levantamento divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento. A movimentação financeira chegou a U$ 1.102.461, entretanto, no ano passado, foram totalizados US$ 799.380, uma diferença de US$ 303.081.

De acordo com a pesquisa, os principais produtos importados pelo município são os microfones, suportes para microfone, alto falantes e amplificadores. As mercadorias foram responsáveis pela emissão de US$ 2.321.488 para a China, Alemanha, Taiwan, Suíça e Estados Unidos no acumulado do ano.

Para o economista Éder Canziani, com a aproximação das festas de fim de ano, as empresas locais preferiram comprar as mercadorias em outros países, já que com a inflação e o dólar estão em alta. Conforme ele, alguns materiais estão mais caros no Brasil. “Essa maior carga tributária embutida nos produtos faz com que as pessoas prefiram aderir os produtos no exterior e isso é compreensível, porque a economia passa por um momento delicado”, explica.

Com relação às exportações, o setor teve um pequeno aumento de 3,8%. Em novembro, foi registrado uma movimentação financeira de U$ 10.050.095. No ano passado, o mês catalogou U$ 9.677.737, uma diferença de U$ 372.358.

Os principais produtos a serem exportados continuam a ser couros preparados após curtimento e secagem e seus derivados, que foram adquiridos, em sua maioria, nos Estados Unidos, China, Hong Kong, Venezuela e Tailândia, conforme os dados da pesquisa.

As mercadorias são responsáveis pela emissão de US$ 61.650.401 para o mercado até novembro deste ano, enquanto em 2013 foram US$ 54.470.493. Sobre o assunto, Canziani destaca a “desvalorização do real”, atualmente.

“A exportação teve um aumento pequeno, mas é significativo para nós. Isso se deve ao bom trabalho que as empresas locais estão fazendo ao tentarem vender a mercadoria, que é produzido na região, para outros países. Mesmo com a economia contra os números”, finaliza o economista.