Advogado de Felipe espera que Caso Luana tramite na Justiça de Prudente

Após conclusão do inquérito policial pelo dolo eventual, Rodrigo Lemos Arteiro quer que processo saia do âmbito militar

Após a constatação da Polícia Civil que houvedolo eventual do cabo da Polícia Militar Marcelo Aparecido Domingos Coelho na morte da atriz e produtora cultural Luana Barbosa, o advogado de Felipe Fernandes de Barros – namorado de Luana -, Rodrigo Lemos Arteiro, revelou aoiFronteira que espera agora que o caso seja transferido da Justiça Militar para a da Justiça de Presidente Prudente.

“Por hora, nossa preocupação é conseguir que tudo o que foi feito na Vara Militar possa tramitar na Justiça de Presidente Prudente. Nossa atuação agora é para fixar um juiz competente para que não haja nulidade. Quando se constata o dolo eventual, a possibilidade de vir para a Justiça de Prudente é grande”, destacou Arteiro.

O advogado também preferiu não comentar a respeito da conclusão das investigações da Polícia Civil de que o músico Felipe Fernandes de Barros, que pilotava a motocicleta em que Luana estava na garupa, tinha condições de parar o veículo durante um bloqueio da Polícia Militar realizado no dia 27 de junho na Avenida Joaquim Constantino, na Vila Formosa, em Presidente Prudente. Também não comentou a questão levantada pela advogada do policial militar, Renata Camacho Dias, de que não era a primeira vez que o músico teria desrespeitado o sinal de parada em uma blitz policial.

“O processo ainda está imaturo para qualquer avanço no mérito. O ponto central para a defesa, neste momento, é que ele seja instaurado na Justiça de Prudente para depois essas questões amadurecerem”, concluiu Arteiro.

A Polícia Civil concluiu nesta segunda-feira (15) as investigações sobre a morte da atriz e produtora cultural Luana Barbosa e apontou o caso como homicídio doloso, na modalidade indireta. O resultado do inquérito policial segue nesta terça-feira (16) para o Ministério Público.

Luana Carlana de Almeida Barbosa, de 25 anos, morreu no dia 27 de junho após receber um tiro da arma do cabo da PM Marcelo Aparecido Domingos Coelho durante um bloqueio policial.