Corpo foi encontrado na madrugada desta sexta-feira (20), atrás de escola.
Três homens foram presos e dois menores apreendidos.
Três homens foram presos e dois menores apreendidos em Dracena, na noite desta sexta-feira (20), acusados de matarem um homem de 31 anos no bairro Emílio Zanata, atrás de uma escola. De acordo com o delegado responsável pelo caso, André Luengo, a Justiça emitiu a prisão preventiva dos indivíduos até a conclusão do inquérito. A polícia investiga a promessa de recompensa para quem matasse a vítima, que cometia pequenos furtos no local.
Conforme Luengo, os maiores serão encaminhados para a Cadeia de Presidente Venceslau, para posterior remoção ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá na segunda-feira (23). Já os menores devem permanecer à disposição da Justiça. “Os cinco participaram do homicídio. Eles bateram com pedaços de telha, tijolos e até mesmo caibros, além de darem socos. O problema entre eles era motivado por desentendimentos motivados pelo tráfico de drogas”, afirma.
Entretanto, a investigação deve abordar outros agravantes. De acordo com o delegado, uma mulher, que foi vítima de furto realizado pelo assassinado, deverá ser interrogada nos próximos dias pela Polícia Civil. Isso porque ela prometeu uma recompensa de R$ 10 mil reais para quem matasse o indivíduo. “Um dos presos afirmou que iria procurá-la para retirar o dinheiro”, explica.
Outros fatores podem qualificar ainda mais o crime, como a questão da futilidade. “Ele foi espancado e morto por motivo fútil. Um dos presos afirmou que um amigo teve o aparelho de DVD furtado, e isso seria uma forma de 'pagar pelo crime'. Além disso, a vítima não tinha qualquer possibilidade de defesa. Eram cinco pessoas contra uma”, comenta Luengo.
Os acusados podem ser condenados a penas de 12 a 30 anos, considerando os agravantes. Novas diligências serão feitas no local para o esclarecimento do crime. “Precisamos detalhar o que aconteceu, já que os acusados divergem em seus depoimentos. Uma reconstituição também está programada”, diz o delegado.
O corpo já foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) para a família, moradora de Dracena. Conforme o delegado, o crânio da vítima apresentava afundamento por conta da agressão.
Entenda o caso
Segundo a polícia, após todos utilizarem drogas, durante a madrugada desta sexta-feira, iniciaram uma discussão que resultou em uma briga. Nas agressões, os suspeitos utilizaram pedaços de madeira e tijolos, que mataram o homem.
Assim que viram que o homem estava morto, o quarteto detido pegou o corpo e jogou atrás da escola para escondê-lo. Em Junqueirópolis, os policiais desconfiaram do jovem de 22 anos por estar com a camiseta suja de sangue e o abordaram. Foi quando ele informou o crime.
A partir de então, a polícia passou a investigar e buscar os outros envolvidos no caso.

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