Fotógrafo torceu a perna quando corria de cães da polícia.
Segundo governo do DF, policial "segurou" o cão para impedir ataque.
Marcelino registrava a manifestação no entorno do Estádio Nacional de Brasília, antes do amistoso da seleção brasileira contra a Austrália. Ele e o fotógrafo Fábio Braga, da Folha de S.Paulo, acompanhavam confronto entre manifestantes e a Polícia Militar.
Segundo Braga, os fotógrafos faziam fotos de policiais jogando spray no rosto de jornalistas, mas a polícia tentava impedi-los e pedia para se afastarem. Os policiais, então, ameaçaram soltar os cachorros.
O fotógrafo disse que o cachorro deu "abocanhadas", mas não chegou a morder. Braga disse ter escoriações no cotovelo e leves marcas dos dentes do cachorro na perna. Ele não foi para o hospital.
Já Marcelino disse que o cachorro da PM foi para cima dele, ele saiu correndo e torceu a perna.
No Instagram, Marcelino postou uma foto que, segundo ele, foi feita pouco antes de se machucar. Junto com a foto, publicou o texto: "Registrei essa cena antes de me machucar pela ação direcionada de policiais que usavam cães para atacar a imprensa!"
Em entrevista coletiva na noite de sábado, o secretário de segurança pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, disse que o cachorro se aproximou dos fotógrafos porque é treinado para defender quem chega perto dos policias. No entanto, segundo Avelar, o policial segurou o cachorro para que não atacasse os fotógrafos.
"O que aconteceu é que o fotógrafo está próximo da polícia naquele momento. O cachorro é treinado para não admitir aquele tipo de aproximação, mas o policial pelo contrário, segurou o cachorro. Inclusive chegou a ser falsamente veiculado que o fotógrafo teria sido mordido, o que não é verdade", afirmou Avelar.




Nenhum comentário:
Postar um comentário
Muito obrigado pelo comentário, um grande abraço da equipe Braga Show!!!