Sindicato da categoria organizou protesto em frente à Prefeitura e promete ir ao Ministério Público
Sindicato da categoria organizou protesto em frente à Prefeitura e promete ir ao Ministério Público
O sindicato dos servidores municipais de Marabá Paulista afirma que os cerca de 340 funcionários da Prefeitura estão sem receber o 13º salário, que deveria ter sido pago até o dia 20 deste mês. Nessa quarta-feira (26), aproximadamente 70 pessoas foram até o Paço Municipal fazer uma manifestação.
"Eles deram o holerite dizendo que o 13º já estava depositado em nossas contas, mas fomos ao banco e não tinha nada no extrato", fala o presidente do sindicato, Ademir José de Oliveira.
Ele ainda ressalta que a manifestação foi pacífica e que os servidores ficaram em frente à Prefeitura, depois entraram no prédio e ainda soltaram alguns fogos. “Queremos chamar a atenção das autoridades competentes para a situação em que se encontra o município”, relata o líder sindical.
Até o momento, o prefeito José Monteiro da Rocha (PSDB) não explicou a situação aos manifestantes e, em entrevista ao Jornal Integração, de Presidente Venceslau, disse que “hoje [quarta-feira] estaria pagando uma parcela de 50% do 13º aos professores municipais e que estava procurando uma solução para viabilizar recursos para o pagamento dos demais servidores”.
“Ouvimos dizer que uns 20 funcionários mais próximo ao prefeito receberam o 13º, mas não posso confirmar essa informação”, fala Oliveira.
O sindicato espera que o pagamento seja feito até o dia 28 de dezembro, junto com o recebimento do salário deste mês. “Caso a situação não se resolva, vamos fazer uma assembleia e reunir provas para protocolar uma ação no Ministério Público”, ressalta o presidente do Sindicato dos Servidores.
Outros casos
Em junho deste ano, o Ministério Público Estadual (MPE) pediu o afastamento imediato do prefeito. Ele foi acusado de aumentar os salários de dez servidores irregularmente e atrasar a remuneração dos demais funcionários. Na época, Rocha negou as acusações.
Ainda envolvendo a Prefeitura, em abril, 13 servidores que trabalham no Paço foram presos pelo crime de falsidade ideológica em documento público, por irregularidades na assinatura dos livros-ponto.
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