Trecho construído sobre valão está com vigas quebradas e imensos buracos. Ciclovia é usada por 53% dos moradores da região.
Em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, muita gente circula de bicicleta. Ou pelo menos tentava circular. É que um trecho da ciclovia vem desabando há cerca de dois meses. Já se formou até uma cratera no meio do caminho.
A ciclovia de Campo Grande é longa: 22 quilômetros. E, segundo dados da prefeitura, é uma das mais utilizadas da cidade: 53% dos moradores da região usam a bicicleta como meio de transporte.
Avô e neto. Pai e filho. Mas no meio do caminho, uma parte da ciclovia desabou.
“A ciclovia para a gente aqui é muito importante. Uso direto. Dia de feira é mais rápido, mais prático para gente”, disse o aposentado Cláudio Sérgio Vale.
No trecho com problemas, a ciclovia é apoiada em vigas. Segundo os moradores, ela vem caindo aos poucos. E as vigas estão se quebrando.
“A gente é obrigado a descer para a rua. Todo o dia. Já tem mais de mês, uns 45 dias que está com esse problema. Só sinalizaram e deixaram aí. Essa semana acabou de cair”, disse o mecânico Jorge Alves de Oliveira
Vigas e colunas parecem desgastadas, corroídas. As ferragens estão aparentes e enferrujadas. Até um poste corre risco de desabar, pois está com muitas trincas. E sob essa estrutura passa um valão.
A prefeitura sinalizou o trecho e fez um desvio pela rua. Uma parte da proteção está tombada. A ciclovia custou R$ 20 milhões, R$ 900 mil por quilômetro, e durou apenas seis anos nesse ponto.
Já a bicicleta do mecânico Jorge, de 1957, bem cuidada, ainda vai longe desviando dos buracos do caminho.
A Secretaria de Conservação e Meio Ambiente e a Rio Águas informam que vão vistoriar a ciclovia na terça-feira (2) para programar os reparos necessários.
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