Fani Pacheco já foi rotulada de diversas formas dentro dos padrões impostos pela sociedade atual: sex-symbol, musa fitness, plus size, depressiva, enfim, os rótulos são muitos. Após engordar 20 kg e pesar 85 kg, a modelo, que tem 1,66 m, se viu diante de uma nova situação: estava com 48% de gordura corporal, em um grau elevado e perigoso de obesidade e praticamente prestes a ficar diabética.
"Fani me procurou para realizar exames e ver como estava a saúde de um modo geral, pois queria retomar a prática de musculação. Realizamos uma avaliação de composição corporal e uma série de exames laboratoriais. Então, foi quando que ao chegar os resultados de alguns exames, ela se assustou, pois não esperava tantas alterações. Expliquei o que estava acontecendo com seu metabolismo e os riscos para sua saúde, e que era preciso intervir e iniciar um tratamento o mais rápido possível", explica a Dr. Petra Pillotto, nutróloga da ex-BBB.
A ex-BBB tem um quadro de síndrome metabólica, no caso dela, baseado principalmente em uma resistência à insulina adquirida após um excessivo aumento de peso.
Detectado o quadro, Fani precisou olhar com mais cuidado para sua saúde e, apesar de ter construído uma carreira como modelo plus size, era necessário que ela emagrecesse. "Estou fazendo dieta desde janeiro, 5 de janeiro, e voltei a treinar nessa época. Agora já está mais tranquilo, mas no início foi bem difícil voltar a rotina. Eu adoro malhar. Quando eu estou na academia, eu fico feliz, mas sair de casa é ruim. Ir, colocar a roupa, cansada depois de estudar o dia inteiro, mas eu superei isso", afirmou Fani em entrevista exclusiva para a Glamour.
A modelo adotou uma dieta low carb, com baixa quantidade de carboidratos, em que são permitidos carboidratos complexos (batata doce, arroz integral, aveia, grão de bico...), frutas, ovos, peixes, carnes magras e gorduras boas (azeite, oleaginosas), sendo todas as quantidades calculadas de acordo com sua taxa metabólica basal.
Além disso, Fani Pacheco precisou tomar uma medicação para auxiliar no emagrecimento e acelerar seu processo, que era grave. "O tratamento proposto para Fani foi retomar as atividades físicas que havia abandonado há um tempo e iniciar uma dieta alimentar. Em muitos casos, é o suficiente para regularizar a desordem, porém, no caso dela, também houve necessidade de medicações. Opto por não divulgar nomes por serem substâncias de fácil acesso, que não exigem receita controladas, evitando assim a auto-medicação e promoção das mesmas", explicou ainda a Dra. Petra.
Ah, e para quem acha que tudo foi tranquilo, muito se engana! Fani fez várias barganhas com a médica e não abriu mão de tomar refrigerante zero açúcar e ter um dia de refeições à sua escolha. "Tinha algumas partes da dieta que ela passava algumas oleaginosas, negócio de castanha, pistache. Eu não gosto disso! Eu não queria saber desses negócios! Essa comida é ruim! Quero comer coisa boa", brincou Fani.



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