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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Marido reafirma em reconstituição que grávida foi morta durante assalto em Ivolândia, diz polícia

Vanessa Camargo foi baleada dentro do carro da família em 31 de julho. Delegado pediu procedimento para verificar versão do marido, que estava no veículo junto com o filho do casal.


O marido da gestante assassinada dentro do carro em Ivolândia, na região central de Goiás, reafirmou durante reconstituição do crime nesta quinta-feira (3) que Vanessa Camargo, de 28 anos, foi baleada por um assaltante. Segundo a Polícia Civil, o empresário Horácio Neto, de 35 anos, foi a única testemunha que participou da reconstituição.
“A reconstituição foi para confirmar a veracidade das informações dele. Ele colaborou com os trabalhos da Polícia Técnico-Científica e demonstrou a todo tempo a versão que ele apresenta de como se deu o crime”, explicou o delegado responsável pelo caso, Ramon Queiroz Rodrigues Silva.
reconstituição começou às 5h30 e terminou mais de 5 horas depois, às 11h. A previsão é que o laudo fique pronto em 10 dias.
G1 tentou contato com Horácio Neto, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem.

Crime

O crime ocorreu na última segunda-feira (31). Além do casal, estava no carro o filho deles, de 2 anos. A família, que mora em Iporá, também na região central do estado, seguia para Goiânia por motivo de trabalho.
Para a polícia, Horácio disse que trafegava pela GO-060 quando foi abordado por dois homens armados em uma moto, cerca de 15 km depois de Iporá. O empresário parou e um dos criminosos assumiu a direção do carro. O assaltante pegou o sentido contrário da via, sendo seguido pelo comparsa dele.
Segundo a versão do marido, Vanessa discutiu com o condutor e levou um tiro na cabeça. Em seguida, a dupla fugiu sem levar nada. Conforme a polícia, Neto pegou o filho e foi até a estrada pedir ajuda. A mulher não resistiu.
"Temos uma versão dada pelo marido, trazido como vítima, mas uma versão bastante estranha à nossa realidade e ao nosso cotidiano na atividade policial. Não podemos descartar, temos que checar a versão dele e para isso pedimos a reconstituição", disse à TV Anhanguera.

Questionamentos

O caso, segundo Queiroz, é considerado "um mistério". Ele afirma que não há provas testemunhais a não ser o relato do próprio marido. O depoimento dele, inclusive, conta com alguns pontos considerados incomuns neste tipo de crime.
"Perguntamos várias vezes se foi levado algo de valor e ele disse que não, que simplesmente os criminosos apontaram a arma para ele na rodovia, e ele abriu a porta para o assaltante pegar a direção. Mas em nenhum momento foi pedido algum bem ou valor em dinheiro", explica o delegado.
Outro detalhe que chamou a atenção da polícia foi o fato de o criminoso assumir a direção do veículo. "Causa estranheza. Em um assalto, o assaltante pede para alguém dirigir e vira passageiro e não dirigir com uma mão e segurar a arma com a outra", pontua.
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Vanessa estava com a família no carro quanto foi assassinada (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)Vanessa estava com a família no carro quanto foi assassinada (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
Vanessa estava com a família no carro quanto foi assassinada (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)

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