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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

BRASIL CORRE RISCO DE FICAR SEM PILOTOS NA F1 PELA PRIMEIRA VEZ DESDE 1969



Massa e Nasr lutam para tentar encontrar um lugar na categoria na próxima temporada




Com o anúncio desta terça-feira de Felipe Massa de que ele não irá continuar na Ferrari em 2014, o Brasil corre o risco de não ter pilotos na categoria pela primeira vez desde 1969. Além do próprio paulista, Felipe Nasr, hoje na GP2, é quem procura uma vaga, mas a situação não é das mais fáceis.
A Ferrari deve confirmar nos próximos dias a contratação de Kimi Raikkonen, que retornaria à equipe quatro anos após ter sido demitido. Imediatamente, a vaga que ele estaria deixando na Lotus se tornaria a melhor entre as que ficariam abertas no mercado de pilotos. Para os dois brasileiros seria um sonho.
Para Massa, seria a chance de correr por uma equipe que tem um bom carro, briga por pódios e às vezes até por vitórias, sem a sombra de um primeiro piloto como Fernando Alonso. Para Nasr, uma chance de entrar na F1 podendo mostrar resultados logo de cara e com estrutura para ele se desenvolver.
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Só que o cenário não é dos melhores. Massa não teve bons desempenhos nas últimas temporadas que justifiquem sua contratação por uma equipe que tenta se tornar grande, como a Lotus. Além disso, o chefe do time já disse publicamente, que na falta de Kimi Raikkonen, gostaria de contar com o alemão Nico Hulkenberg, que já fez bons trabalhos por Williams, Force India e agora Sauber.
Nasr tentaria entrar na vaga de Romain Grosjean, protegido de Boullier, mas que, além de se envolver em vários acidentes, também não tem resultados que justifiquem sua permanência. O brasiliense usaria a verba de seus patrocinadores para convencer a equipe. Porém, não é uma negociação fácil, já que existem outros interessados no cockpit com bom potencial financeiro.
Felipe Nasr (Foto: GP2/Divulgação)
Felipe Nasr (Foto: GP2/Divulgação)
Outro carro que pode se tornar uma alternativa é a Sauber. Hulkenberg não deve continuar. A experiência de Massa na F1 e principalmente com motores Ferrari (ainda mais em uma temporada em que o regulamento de propulsores muda radicalmente) é o trunfo do brasileiro. A relação dele com a equipe também é antiga. Ele correu pelo time em 2002, 2004 e 2005, conseguindo bons resultados.
O problema é que o cenário em Hinwill ainda é um pouco complicado. A equipe tem atualmente em seu segundo carro o mexicano Esteban Gutiérrez, que leva um bom dinheiro de patrocinadores mexicanos, especialmente do empresário Carlos Slim. Além disso, eles fecharam uma parceria com empresas estatais da Rússia que devem incluir a promoção do jovem Sergey Sirotkin, atualmente na World Series.
A dúvida é se a equipe tentará enfrentar a temporada 2014 com uma dupla tão inexperiente, como Gutiérrez e Sirotkin. Assim, o histórico de Massa pode contar a seu favor para um acordo. Já Nasr, é pouco provável que brigue por um lugar.
Force India e Williams devem manter suas atuais duplas. Em caso não conseguir nada na Lotus, Nasr teria que tentar cavar algo em uma dessas duas equipes, que não têm sua situação financeira muito clara. O time indiano seria uma possibilidade mais plausível. Na Toro Rosso, a tendência é a permanência do francês Jean-Éric Vergne e a promoção do português Antônio Felix da Costa. Marussia e Caterham não são opções atraentes para nenhum dos dois brasileiros.
Outras opções para Massa
Massa já afirmou em diversas oportunidades que não gostaria de correr em uma equipe que sequer brigue para marcar pontos. Assim, não é difícil imaginar que seu destino seja em outra categoria.
Por sua ligação com a Ferrari, uma proposta para correr no Mundial de Endurance, onde Giancarlo Fisichella e Kamui Kobayshi hoje competem pelo time que tem apoio oficial da montadora italiana, pode surgir. A Indy, hoje, é uma alternativa pouco provável, a não ser que apareça um pacote muito tentador em um time de ponta, em a obrigatoriedade do piloto ter que correr atrás de patrocinadores, como aconteceu com Rubens Barrichello, por exemplo.
Voltar ao Brasil para correr na Stock Car, apesar de parecer algo longínquo hoje, pode acabar se tornando uma realidade pelo ambiente da categoria e a facilidade que Massa teria de conseguir uma vaga e espaço de mídia.

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Muito obrigado pelo comentário, um grande abraço da equipe Braga Show!!!

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