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sábado, 15 de junho de 2013

Vacinação contra a brucelose nos rebanhos deve ser feita até final de junho

Doença não tem cura e pode atingir bovinos e até mesmo ser transmitida ao homem


A brucelose é uma doença que não tem cura, pode atingir bovinos e ser transmitida ao homem. A única forma de combatê-la é vacinando as fêmeas dos rebanhos que tenham entre três e oito meses de idade. A campanha de vacinação contra a brucelose acaba no final de junho.
“A primeira consequência é o aborto das fêmeas. Depois elas adquirem uma imunidade, mas daí elas podem parir animais fracos ou bezerros que não sobrevivem mais de uma semana. A produção do rebanho cai muito, cerca de 25% da produção pode ser afetada, tanto de carne, quanto de leite”, explica o veterinário da Defesa Agropecuária, Carlos Furlanetto.
A preparação é rápida. A vacina contém as bactérias que causam a brucelose ainda vivas, mas enfraquecidas, estimulando o próprio animal a criar as defesas contra a doença. Depois, as bezerras são preparadas para receber a dose.
“É uma vacinação de alto risco e é preciso ter muito cuidado. Para o ser humano, a doença é transmitida também através do leite, da carne e de outros derivados como o queijo”, informa o veterinários de uma fazenda, Fernando Melo.
Mas, não basta preparar a vacina. É preciso também equipar a pessoa que vai fazer a aplicação.
Febre intermitente, dores nos músculos e articulações, e dores de cabeça são alguns sintomas da doença, que se não for identificada a tempo, pode levar à infertilidade para homens e mulheres e até mesmo à morte.
“Os sintomas são bem parecidos com os de gripe e com o tempo a doença evolui para um quadro mais grave e pode levar até à morte", revela Melo.
Por isso, é importante fazer uma boa contenção e deixar que apenas um profissional da área faça as aplicações. Depois de receber a vacina, o animal é marcado com a letra V, de vacinado, e o número referente ao ano. Mas, o processo não termina aí. O produtor deve comprovar a vacinação, um procedimento que pode ser feito pela internet ou na Defesa Agropecuária. Caso contrário, além do prejuízo no rebanho, ele pode ainda ser penalizado.
“Ele não consegue tirar a Guia de Trânsito Animal. Então, ele fica com a propriedade bloqueada para comércio, essa é a primeira consequência. Depois, se ele for pego em uma fiscalização, o proprietário vai receber um auto de infração no valor de R$ 98”, salienta Furlanetto. 

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