Decreto baixado em Lucélia visa economizar em torno de R$ 900 mil até dezembro
Desde a última segunda-feira (15), a Prefeitura de Lucélia está funcionando em horário reduzido. O decreto que diminuiu o expediente foi baixado pela terceira vez pelo prefeito da cidade, João Pedro Morandi, que pretende economizar em torno de R$ 900 mil até dezembro, já que a arrecadação municipal, segundo ele, caiu cerca de 5%. A justificativa é reduzir o atual déficit e entregar as contas zeradas para a próxima administração.
De acordo como decreto municipal nº 7.580, de 9 de outubro de 2012, o Paço Municipal e os setores de almoxarifado, promoção e assistência social, cultura e banco do povo passam a funcionar das 7h às 13h. O horário normal era das 8h às 17h para o Paço e das 7h às 17h no almoxarifado.
O horário de atendimento ao público também foi alterado, sendo a partir de agora das 8h às 12h. As varredeiras que cuidam da limpeza dos logradouros não tiveram o expediente afetado, ficando das 5h às 11h.
Além dos horários, o prefeito ainda decretou a proibição de contratação de horas-extras, redução de gastos com combustíveis, redução com viagens e cursos, e manutenção apenas em caráter de urgência nas estradas municipais. Há ainda diminuição em gastos com telefone e fornecimento de água e energia elétrica em todos os setores da Prefeitura.
“Todos os secretários já foram avisados a orientarem seus funcionários sobre as novas regras para a economia, como usar o ar condicionado somente se necessário. Cortamos os créditos dos celulares também”, afirma Morandi.
Ainda conforme o prefeito, os salários não foram reduzidos. “Não há como diminuir. Essa questão de trabalhar menos e ganhar o mesmo tanto é legal. Nunca tive problemas. Sei que alguns serviços ficam prejudicados, mas é por pouco tempo”, explica.
Morandi fala que atualmente o município não arrecada o suficiente para quitar as contas. “Nossos gastos estavam passando o orçamento por volta de R$ 100 mil, R$ 200 mil. Queremos suprir esse déficit e ainda economizar 10%. A arrecadação não caiu tanto em relação a 2011, coisa de 5%. A questão é que investimos muito e esperávamos um crescimento maior”, salienta.
Questionado sobre o motivo de deixar a “economia” para o final do ano, ele diz que foi uma questão política. “A arrecadação começou a cair mesmo em julho, mas não tinha como começar antes das eleições”, pontua.
Osvaldo Saldanha (PSDB) foi o prefeito eleito e assumirá em 1º de janeiro.

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