Mesmo avessa ao status de diva, Betty Faria topou posar para a QUEM em um ensaio luxuoso, com looks elegantes e joias valiosas -- um dos colares que ela usou está avaliado em 1 milhão de reais. A atriz encarou a personagem da sessão de fotos como mais uma de sua bem-sucedida carreira. "Gosto de andar bonita. E estar bonita é me sentir bem. Se estou de moletom e tênis, e me sentindo bem, estou feliz!", diz.
Este ano, Betty comemora 55 anos de seu primeiro contato com as câmeras. Em 1963 ela rodou o filme O Beijo, adaptado de O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues, no qual fez uma pequena participação. Antes do longa, ela trabalhava como bailarina. Depois dele, conseguiu engatar trabalhos ininterruptos como atriz.
A maneira sóbria com que vê a vida reflete os altos e baixos da carreira. De símbolo sexual, nas décadas de 70 e 80, Betty se viu dispensada da Globo, no início dos anos 2000, por falta de produtividade, episódio que relata como uma experiência terrível, porém transformadora. Atualmente, recontratada pela emissora, a atriz é pura disposição. “Não tenho do que me queixar da vida, essa coisa de ficar reclamando, não sou isso. Sou bem-sucedida, feliz”, diz ela, mostrando que irreverência é atemporal.
Este ano, Betty comemora 55 anos de seu primeiro contato com as câmeras. Em 1963 ela rodou o filme O Beijo, adaptado de O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues, no qual fez uma pequena participação. Antes do longa, ela trabalhava como bailarina. Depois dele, conseguiu engatar trabalhos ininterruptos como atriz.
A maneira sóbria com que vê a vida reflete os altos e baixos da carreira. De símbolo sexual, nas décadas de 70 e 80, Betty se viu dispensada da Globo, no início dos anos 2000, por falta de produtividade, episódio que relata como uma experiência terrível, porém transformadora. Atualmente, recontratada pela emissora, a atriz é pura disposição. “Não tenho do que me queixar da vida, essa coisa de ficar reclamando, não sou isso. Sou bem-sucedida, feliz”, diz ela, mostrando que irreverência é atemporal.
Você se considera uma diva da televisão como muitos a intitulam?
Não levo nada disso a sério. Diva, dama, tudo isso é conversa. Eu quero ter bons papéis para trabalhar enquanto estiver viva. Status não me emociona. Gosto que deem valor e apreciem meu trabalho. Sempre tive uma noção de missão como pessoa pública. Quem é conhecido e famoso deve trazer boas mensagens.
Dizem também que você sempre foi uma mulher à frente do seu tempo.
Daí eu fico, em parte, vaidosamente contente. Porque não sou uma retrógrada, ainda mais nesse momento do Brasil em que estamos precisando lutar contra o atraso, contra o preconceito, contra tudo o que puxa o povo para trás. Mas nunca me liguei em títulos. Eu acho importante a mensagem que passo e tento ser do bem. Passar paz, harmonia, amizade, felicidade. Isso é o que importa.
Agora começaram a dizer que você é “moderna” demais por usar biquíni aos 76 anos e fumar maconha...
É um momento de “fla flu”. Se você pensa uma coisa e outra pessoa pensa outra, é motivo para briga, para ofensa. Isso mostra um ódio muito grande. Para gente ter paz, cada um tem que limpar seu coração.
Essas críticas já te fizeram deixar de fazer ou falar alguma coisa?
Eu não falo a metade do que penso. Não falo a décima parte. As minhas opiniões, às vezes, são polêmicas, mas eu sou pela paz. As armas trazem a guerra e a guerra é o câncer da humanidade. Eu não me inibo de falar, mas essas críticas causam uma coisa interessante, que é: puxam um ódio de você, um mal sentimento. Quando você dá uma opinião de coração, diz o que pensa, e vem gente arrasar com você, te ofender, a primeira reação é ter raiva. Se eu responder com raiva, vou manter um estado de vida baixo. Então, sou obrigada a procurar uma sabedoria para responder. É um exercício espiritual. É transformar o veneno em remédio.
Têm momentos em que você tem vontade de falar tudo o que pensa?
Tenho! Sou muito rebelde.
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