Vivendo a mulher de bandido Bibi Perigosa em 'A Força do Querer', a atriz não tem vergonha de tirar a roupa, mas tem um pudor sexy que Nelson Rodrigues entenderia bem
O maquinista da composição que saiu da estação do Brás e avança na direção da Mooca aperta a testa no vidro lateral da locomotiva e arregala os olhos, incrédulo. É meio-dia de sexta-feira, faz um sol luminoso na cidade de São Paulo e, ao lado da linha da CPTM, a traficante Bibi Perigosa rebola ao som de Ariana Grande, usando jaqueta de couro, botas de roqueiro e um short jeans que revela as pernas mais bonitas da televisão brasileira.
O maquinista abre a boca enquanto o trem se afasta, embasbacado como todos que acompanham o ensaio fotográfico da atriz Juliana Paes para a capa da GQ, realizado no Museu da Imigração. A protagonista da novela A Força do Querer é um monumento de 1,70m de beleza. Há risco de que o maquinista, coitado, perca a próxima estação.
Aos 38 anos, ela brilha como Bibi, no papel de maior repercussão popular da sua vida. Depois de 23 sucessos na TV e nove aparições no cinema, ela tem sido parada na rua o tempo todo por pessoas que querem dar conselhos à personagem. “A Bibi é uma personagem complexa. Ela é compulsiva, doentia, sofre da patologia de ser necessária para o homem dela. Fico pensando: se o meu marido entrasse no ilícito, virasse marginal, será que eu sairia sem antes tentar resolver? Não sei”, diz. “Desse ponto de vista, minha biografia é tranquila. Nunca tive namorado dependente químico, abusador, nada. No fundo, eu sou uma nerd criada para ser a melhor aluna da classe.”
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