Segunda bomba é desativada, e premier classifica ato de atentado terrorista. Trinta e nove pessoas estão hospitalizadas
SÃO PETESBURGO — Uma explosão no metrô de São Petersburgo, na Rússia, deixou pelo menos dez mortos e 39 pessoas estão hospitalizadas, informou a agência AP, citando o ministro da Saúde, numa ação que foi classificada de terrorismo pelo premier Dmitry Medvedev. Os relatos são de que o incidente nesta segunda-feira provocou graves danos à estação de Sennaya Ploshchad. Todas as estações foram fechadas, de acordo com autoridades do metrô, e 41 ambulâncias foram encaminhadas para socorrer as vítimas. O presidente russo, Vladimir Putin, está hoje na cidade para um encontro com o presidente da Bielorrúsia, Aleksandr Lukashenko. Ele já se pronunciou, dizendo que investigadores consideram a hipótese de terrorismo e expressou condolências às famílias das vítimas.
Inicialmente, falava-se em dupla explosão. Mas, pouco depois, as autoridades disseram que houve apenas uma explosão entre duas estações ligadas entre si: Sennaya Ploshchad e Instituto de Tecnologia. A bomba caseira utilizada tinha o equivalente a 200 gramas de TNT e foi colocada em um vagão.
As informações sobre o número de vítimas estão desencontradas. Autoridades haviam anunciado pelo menos dez mortes, em seguida o número foi rebaixado a oito, mas depois voltou para dez. Outros jornais citam de nove a 11 mortos. Uma outra bomba caseira foi encontrada numa terceira estação de metrô, Ploshchad Vosstaniya, e agentes de combate ao terrorismo conseguiram desativá-la antes que houvesse danos ou feridos.
— Houve apenas uma explosão em um local entre duas estações, enquanto o trem chegava ao Instituto de Tecnologia vindo da estação Sennaya Ploshchad — disse uma fonte dos serviços de emergência.
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