Mãe levou um susto ao ver filho com cobra na boca dentro de casa.
No hospital, médico constatou que ele não havia sofrido picada alguma.
Depois do susto, a mãe de Lorenzo, de um ano de idade, já ri do episódio que marcou o domingo da família da cidade de Mostardas, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Jaíne Ferreira Figueira flagrou o filho com uma cobra na boca, na sala de casa. O menino não levou nenhuma picada, e o bicho acabou morrendo.
(Correção: ao ser publicada, essa reportagem errou ao informar que a cobra mordida pela criança era uma jararaca. Segundo o Centro de Informação Toxicológica (CIT) do Rio Grande do Sul, exames preliminares descartaram que a cobra fosse venenosa. A espécie ainda será identificada pelos técnicos da entidade. A informação equivocada partiu do médico que atendeu a criança. O texto foi corrigido às 16h55).
A mãe contou ao G1 nesta segunda-feira (2) que a família nunca viu cobra na região onde mora, muito menos no pátio de casa. Foi lá que o menino Lorenzo encontrou o réptil, enquanto brincava.
"Percebi que ele estava muito quietinho e fui ver se alguma coisa havia acontecido. Mas ele já estava na sala, e com a cobra na boca, mordendo ela", contou.
Assustada, Jaíne lembra que não conseguiu tirar a cobra das mãos do filho, e chamou o marido para ajudar. "Ele tirou, e ela continuou se mexendo no chão. Ele [Lorenzo] tinha sangue na boca e nas mãos."
No momento em que a cobra foi retirada de Lorenzo, a mãe conta que o menino chorou porque queria continuar brincando com o bicho. "Ele estava bem feliz, quando meu marido gritou, ele ficou brabo", sorri Jaíne.
Imediatamente após retirarem a cobra de Lorenzo, os pais levaram o menino ao Hospital São Luiz. Atendido pelo médico Gilmar Carteri em Mostardas, passou por exames e foi liberado. Segundo o médico que atendeu a criança, a cobra era um filhote de jararaca, que é venenosa, o que acabou não se confirmando.
"Ele mordeu esse filhote de jararaca bem próximo da cabeça, o que acabou imobilizando a cobra e evitou que ela o picasse”, salientou o médico ao G1.
Gilmar entrou em contato com o Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul e duas horas depois recebeu as orientações sobre os exames que deveriam ser feitos para descartar a possibilidade de intoxicação.
"Por sorte nada aconteceu e os exames confirmaram que ele não tinha sofrido nada”, comemorou o médico.
A criança já se recupera em casa e está bem, afirma a mãe.
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