Artesp confirmou o índice autorizado para a Cart, que entrará em vigor a partir de 1º de julho. Na região, cobrança é feita em Rancharia, Regente Feijó, Presidente Bernardes e Caiuá
Os pedágios existentes na Rodovia Raposo Tavares, na região de Presidente Prudente, sofrerão um reajuste de 5,98%, autorizado pelo governo do Estado de São Paulo, a partir do dia 1º de julho. O índice a ser aplicado pela Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart) foi confirmado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). Na região, as praças de cobrança ficam localizadas em Rancharia, Regente Feijó, Presidente Bernardes e Caiuá.
De acordo com a Artesp, a Cart tinha direito a um reajuste contratual de 6,50%, no ano passado, que não foi aplicado. Para 2014, o índice contratual é de 6,37%, mas também não foi aplicado, devido a medidas adotadas pelo governo estadual. Com isso, entre 2013 e 2014, o aumento acumulado seria de 13,29%.
Na média, o reajuste a ser aplicado nas tarifas de pedágio das rodovias estaduais paulistas será de 5,29%. Na prática, quando o usuário passar por uma cabine de pedágio, o reajuste vai variar entre zero e 8,57%, conforme os índices publicados para cada concessionária. Em 2013, o IPC-A registrou alta de 6,5% e em 2014 mais 6,37%, que resulta numa inflação acumulada de 13,29%. O índice de reajuste das tarifas definido pela agência reguladora é 40% inferior à inflação do biênio, resultante, segundo a Artesp, de “grande esforço para buscar a tarifa mais módica possível, respeitando os termos contratuais”.
Nesse trabalho, foram adotadas as seguintes medidas: redução da taxa de fiscalização da Artesp em 50% em 2013, mantida em 2014; negociação com as concessionárias mais antigas para alteração do índice contratual do IGP-M para o IPC-A, mais adequado para refletir a inflação; autorização da cobrança dos eixos suspensos dos veículos comerciais; apuração dos valores arrecadados para uso na redução das tarifas, nos termos da resolução nº 4, da Secretaria de Logística e Transportes, de 22 de julho de 2013.
Conforme a Artesp, o pedágio é o principal recurso para manter as rodovias concedidas. Somente a operação e a conservação da malha rodoviária paulista sob concessão custam, em média, R$ 190,7 milhões por mês. Em obras de ampliação da malha rodoviária paulista, foram investidos R$ 9 bilhões desde janeiro de 2011, verbas essas provenientes das tarifas de pedágio, sem recursos dos cofres públicos.
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