Grupo invadiu principal edifício do governo local de Donetsk.
Na Crimeia, oficial da Marinha ucraniana foi morto por soldado russo.
Os ativistas pró-Moscou que ocupam desde domingo (6) o principal edifício do governo local de Donetsk, na região leste da Ucrânia, proclamaram nesta segunda-feira (7) uma "república soberana", indicou um de seus representantes à imprensa.
A decisão foi anunciada por um porta-voz dos manifestantes, que compareceu à entrada do edifício para falar com a imprensa.
Um vídeo publicado no YouTube mostra um homem que anuncia: "Buscando criar um estado popular, legítimo e soberano, proclamo a criação do estado soberano da República Popular de Donetsk".
O anúncio foi recebido com aplausos de mais de 100 homens reunidos em um auditório do que parece o prédio do governo de Donetsk.
Segundo a agência Interfax, os manifestantes decidiram organizar um referendo referendo de soberania regional até 11 de maio.
O site de notícias local Ostrov afirma que os ativistas pediram para integrar a Federação Russa.
Ao mesmo tempo, um soldado russo matou a tiros um oficial da Marinha ucraniana na Crimeia, informou o Ministério da Defesa da Ucrânia nesta segunda, a segunda morte de um ucraniano desde que a Rússia tomou o controle da península no mar Negro.
O presidente russo, Vladimir Putin, tem exaltado a ação do Exército praticamente sem violência na tomada da Crimeia depois que a população local decidiu se juntar à Rússia em um referendo realizado no mês passado, mas a morte do militar pode elevar a tensão entre Rússia e Ucrânia.
"Um fuzileiro russo matou um oficial desarmado. Ele matou o major com dois tiros", disse o porta-voz da Marinha ucraniana Vladislav Seleznyov.
A primeira morte de que se teve notícia na Crimeia após a invasão russa aconteceu em Simferopol, quando um homem armado desconhecido matou um oficial ucraniano enquanto ele estava operando uma torre em uma base.
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