Excesso de chuvas abriu os buracos nas vias e os moradores precisam usar desvios para chega ao Centro da cidade
Parapuã decretou estado de emergência por causa dos estragos causados pelas chuvas da semana passada. Os principais problemas estão nas erosões que tomaram conta de ruas e avenidas da cidade.
O buraco na Avenida São Paulo tem pelo menos nove metros de profundidade e 30 de extensão e foi provocado pelo excesso de água. De acordo com a Casa da Agricultura, no dia do desmoronamento, na última terça-feira (25), choveu 60 milímetros, o equivalente ao mês de junho inteiro.
Desde 2007 não chovia tanto em um único dia na cidade. A insegurança toma conta dos moradores. “Cada ano que passa vai indo um pouquinho e vai complicando. A erosão vai demorar para chegar na casa da minha casa, mas vai chegar”, fala o lavrador Dirceu Pereira Leme.
A Avenida São Paulo é a principal via de Parapuã. Ela corta o Centro da cidade e dá acesso a todos os bairros. Com a erosão, parte da via foi interditada, e para passar pelo local os carros precisam usar um desvio.
“Tem que entrar na contramão para poder passar. É perigoso”, opina o lavrador José Alves da Silva. “Caminhões pesados ainda estão passando aqui, não se sabe como está embaixo”, comenta o administrador Eduardo Massarotto.
Porém, na Rua Curitiba a situação é ainda pior. A erosão engoliu quase 40 metros de asfalto. O problema também foi provocado pelo excesso de chuva e para ter acesso ao centro comercial a população precisa usar rotas alternativas.
Porém, na Rua Curitiba a situação é ainda pior. A erosão engoliu quase 40 metros de asfalto. O problema também foi provocado pelo excesso de chuva e para ter acesso ao centro comercial a população precisa usar rotas alternativas.
“Tem que pegar a Rua Niterói para ir ao outro lado porque aqui não tem condições de passar. Já faz tempo que está assim nesta situação”, fala o aposentado Eronides José dos Santos.
Para tentar impedir o acesso, a Prefeitura isolou o local com montes de terra. Mas uma trilha ao lado da erosão mostra que alguns não se preocupam com o perigo. “Tem gente que se aventura sim para passar”, revela o aposentado Geraldo Bernardes dos Santos.
Para tentar impedir o acesso, a Prefeitura isolou o local com montes de terra. Mas uma trilha ao lado da erosão mostra que alguns não se preocupam com o perigo. “Tem gente que se aventura sim para passar”, revela o aposentado Geraldo Bernardes dos Santos.
Em maio, uma forte chuva também provocou erosão e estourou uma caixa de contenção no Conjunto Habitacional Canaã. Quase dois meses depois a situação no bairro é praticamente a mesma.
O prefeito de Parapuã, Samir Alberto Pernomian (PP) decretou estado de emergência na semana passada. Ele já está com viagem marcada para São Paulo, onde espera conseguir recursos para o município.
“Essa obra da Avenida São Paulo nós estamos encaminhando o decreto para a Defesa Civil e vamos aguardar a vinda do órgão, pois eles vão falar com o governo, que viabiliza o recurso, que será de aproximadamente R$ 1 milhão para ser executado”, afirma o prefeito.
Ainda segundo ele, o recurso para a Rua Curitiba já foi viabilizado. “A rua afundou em fevereiro e nós estamos em julho e já temos recurso autorizado pelo governador, eu só estou aguardando ser chamado para assinar o convênio para executar a obra. Esperamos que em seis meses a gente consiga resolver esse problema na Avenida São Paulo também”, ressaltou o Pernomian.
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