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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Mulher feita refém por ex no RS está em estado gravíssimo, diz hospital

Assessoria de imprensa informa que mulher de 51 anos está na UTI.
Ela foi internada após ser mantida em cárcere privado em Sapucaia do Sul.


A mulher de 51 anos feita refém pelo ex-companheiro por mais de 20 horas em Sapucaia do Sul, Região Metropolitana de Porto Alegre, está em estado de saúde gravíssimo. Segundo a assessoria do Hospital Getúlio Vargas, ela está em um leito de UTI no setor de emergência.
O homem de 41 anos invadiu a residência dela na manhã de terça-feira (4). Na manhã desta quarta (5), após ficar sem resposta nas negociações, a polícia decidiu invadir o local. O homem foi encontrado morto, e a mulher desacordada, deitada em um sofá.
"Quando o Gate entrou, o sofá trancava a porta. A mulher estava deitada e desacordada nele, e o homem caído", disse o subcomandante da Brigada Militar, Silanus Melo. Segundo ele, o homem tentou asfixiar a mulher e, em seguida, se enforcou. "Ela foi para o hospital, inspira cuidados, foi realizada massagem cardíaca na ambulância", completou.
O médico da equipe do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que realizou o primeiro atendimento no local relatou que o cérebro da mulher ficou muito tempo sem oxigênio. "Essa senhora foi encontrada em parada cardíaca, não tinha batimentos. Foi reanimada pela equipe do Samu no local durante cerca de 20, 25 minutos, um trabalho demorado, mas conseguimos fazer com que os batimentos do coração retornassem. Agora é a questão do cérebro, do tempo que ficou sem oxigênio. O tempo vai dizer se ela vai ter alguma sequela neurológica ou não", explicou André Batista.
O desfecho do caso
Depois de mais de 20 horas e de as negociações por telefone não surtirem mais efeito, segundo a polícia, foi ordenada a invasão. "Mantivemos o contato com ele de 30 em 30 minutos e, pela manhã, no último contato, ele solicitou que o defensor (público) estivesse presente, além da imprensa, que ele iria se entregar. Tentamos novo contato, não tivemos resposta, ele não atendeu o telefone, a casa ficou silenciosa, o negociador foi até a frente da residência, tentou conversar e não houve resposta. Determinamos nesse momento a invasão tática", explicou o subcomandante.
De acordo com o coronel, a invasão só foi determinada quando não houve mais resposta do homem nas negociações. "Somente invadimos quando silenciou. Nossa técnica é não invadirmos quando há negociação, principalmente nessa situação passional. Sempre o nosso objetivo é salvar as vidas. Trabalhamos a madrugada toda, mas não conseguimos salvar a vida dele", justificou. Conforme a polícia, o homem se enforcou com uma corda. Ao lado do corpo, foi encontrada uma faca.
Inicialmente um bebê, neto do homem, também estava dentro da residência, mas foi libertado na tarde de terça-feira. A criança, de menos de um mês de idade, passa bem, segundo familiares.
O homem invadiu a casa com uma faca e ameaçou abrir o gás de cozinha ainda na terça, segundo a polícia. Para evitar que a polícia invadisse a residência, o homem armou uma barricada, colocando diversos objetos em frente à porta da casa. A negociação foi realizada pelo Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar (BOE). Além dos contatos do  com o homem, a mulher falou com os filhos por telefone.
Segundo familiares, os dois mantiveram um relacionamento durante cerca de dois anos, mas terminaram e reataram algumas vezes. A mulher não estaria mais disposta a retomar a relação.
Segundo a Brigada Militar, o homem estava em liberdade condicional. Ele tinha antecedentes por roubo e uma condenação de nove anos. Também de acordo com a polícia, ele chegou a invadir a casa da ex-companheira algumas vezes nos últimos dias, mas saiu após a BM ser acionada. Na terça, após ele entrar na residência com uma faca, vizinhos pediram ajuda.

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