Clube de Presidente Prudente, inaugurado há 29 anos, já está fechado aos sócios
A Pauma Construções Ltda, pertencente ao empresário Paulo Constantino, adquiriu o Meridional Praia Clube Ltda, de Presidente Prudente. A informação foi confirmada aoiFronteira na tarde desta sexta-feira (8) pela empresa, mas os valores da negociação não foram revelados.
O clube, que foi inaugurado em 1984 pelo empresário Jorge Gomes de Oliveira e pertencia à família Di Colla, já está com os portões fechados e com uma faixa avisando o encerramento das atividades.
Apesar de a Pauma afirmar “que não há ainda definição acerca da destinação que será dada para o citado imóvel”, o iFronteira apurou que a área de 30 mil metros quadrados deve ser transformada em um condomínio fechado, aproveitando as dependênciass do clube, mesmo não havendo ainda um projeto protocolado junto à Prefeitura.
O fechamento do clube gerou reclamações de sócios. "Não fomos sequer avisados do fechamento, não mandaram uma carta, nada. Simplesmente passei lá na frente e vi a faixa. Minha família usava com frequência o clube", diz o sócio Raphael Medeiros.
De acordo com ele, o carnê do clube tem boletos para serem pagos até junho, mas ninguém comunicou o encerramento das atividades do Meridional. "Achei uma falta de respeito com os sócios do clube, principalmente porque sempre paguei as mensalidades de forma antecipada e também porque, quando começaram os boatos de que o clube fecharia, os funcionários insistiam em negar. Nós merecemos um esclarecimento sobre esse assunto, a secretaria fechou e o telefone do clube foi desligado. Quem vai nos atender?", questiona.
Segundo a Pauma Construções, toda a responsabilidade pelo encerramento do clube recreativo ficou a cargo da empresa Meridional Praia Clube Ltda.
“A Pauma Construções Ltda não possui qualquer responsabilidade quanto ao encerramento do citado clube recreativo, mormente no que se refere à comunicação dos sócios usuários, desconhecendo quais foram as providências tomadas pela empresa gestora para este fim”, esclarece o advogado da empresa, Fernando Chelli, por e-mail.
A reportagem tentou contato durante toda esta sexta-feira com a família Di Colla, apontada como a então proprietária do clube para questionar o motivo da venda e como os sócios devem proceder, porém ninguém foi localizado.
mas quem era socio tem direitos a receber a acao?
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