Educadora teria pegado criança pelo pescoço e batido a cabeça dela contra a parede; creche diz ter apurado caso
A mãe de uma criança de 3 anos, moradora da Vila Líder, em Presidente Prudente, registrou nessa terça-feira (30) um boletim de ocorrência de lesão corporal contra a educadora da Creche Aziz Felippe, instituição em que sua filha permanece em período integral.
Segundo a mãe, que preferiu não ser identificada, a suspeita é de que a educadora tenha agredido a criança após ela ter subido na cadeira para pegar um esmalte da bolsa da professora. “Minha filha disse que a professora ficou muito brava, pegou no pescoço dela e bateu a cabeça dela na parede”, narra.
O caso ocorreu na terça-feira da semana passada (23), mas, segundo a mãe, a ocorrência foi registrada depois de uma semana após tentativas de solucionar o caso. De acordo com ela, a direção da escola tomou providências, no entanto, não confirmou a agressão.
“Eles fizeram uma roda com os alunos para ver o que aconteceu. Um disse que foi a professora da manhã, outros, que foi a professora da tarde, e até que foi o meu filho, que é de outra turma”, comenta a mãe.
No entanto, durante uma conversa entre a supervisora da escola e a menina, a versão de que a professora teria a agredido foi confirmada várias vezes. Conforme conta a mãe, mesmo com os relatos da filha, a versão foi descartada pela escola. “Não vi o que aconteceu e não quero acusar sem provas, mas minha filha não iria inventar uma história dessas”, comenta a mãe.
Procurada pela reportagem do iFronteira, a diretora da creche, Maria Lurdes da Conceição, explicou todo o processo de apuração. “Fizemos um trabalho de investigação com os alunos para saber como foi, é um processo delicado, mas que fomos fazer e, se fosse constatado algo, denunciaríamos a professora. Mas houve divergência e, além disso, a professora não possui nenhum histórico de agressão”, diz.
Maria Lurdes reforça ainda que, no dia seguinte ao da suposta agressão, a criança não possuía nenhuma marca no rosto. “A mãe disse que ela estava com um ferimento e, pelo que a menina narra, era para estar, porém, no dia seguinte não havia nada”.
Com a versão da escola, a mãe ainda tentou mudar a filha de sala, mas não foi possível. Segundo ela, a menina não quer mais ir à creche. “Ela adorava ir para a escola, agora diz que não quer, e chora, mas tenho que mandá-la, pois trabalho”, relata.
O boletim de ocorrência foi registrado e, agora, o caso deve ser investigado pela Polícia Civil.
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