A inflação desacelerou, fechando em 0,41% em agosto, após alta de 0,43% em julho. Mesmo assim, é a maior variação para o mês de agosto desde 2007, quando chegou a 0,47%. Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram divulgados nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta do preço dos alimentos continua pressionando a inflação no país, e um dos principais vilões é o tomate. O quilo do produto, que chegou a subir 50,33% em julho diante da redução de oferta, continuou aumentando e ficou 18,96% mais caro em agosto. No ano, a alta acumulada é de 76,46%.
A alta global dos preços de alimentos por causa da seca nos Estados Unidos é parcialmente responsável pela inflação maior no Brasil. O clima ruim em áreas produtoras no país também afetou o preço de alimentos perecíveis.
No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação acumula alta de 5,24%. É a maior alta neste tipo de comparação desde março.
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Além do grupo alimentação e bebidas, os preços de remédios (+0,48%) e de higiene pessoal também pressionaram a inflação oficial.
O grupo educação (+0,51%) refletiu os resultados apurados no mês de agosto referentes a ajustes de preços praticados no segundo semestre do ano letivo. Os cursos regulares tiveram variação de 0,32%, enquanto os cursos diversos (informática, idioma, etc.) apresentaram alta de 1,39%.
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