De acordo com familiares, Luíza Braga, de 25 anos, foi chamada pelo ex-companheiro para acompanhá-lo até o médico e não entrou mais em contato com a família.
Uma estudante da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) foi encontrada morta na casa do ex-namorado, no bairro do Anil, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, segundo familiares.
De acordo com a polícia, o ex-companheiro é o principal suspeito do assassinato da jovem Luíza Nascimento Braga, de 25 anos.
Segundo informações do delegado Daniel Rosa, titular da Delegacia de Homicídios da Capital, o corpo da estudante de Ciências Sociais foi achado no sábado (22) com marcas de estrangulamento.
O ex-namorado de Luíza, que também é estudante da Uerj, ainda não apareceu para prestar depoimento na delegacia especializada.
Segundo familiares, Luíza voltou a morar com os pais depois de o casal ter terminado o relacionamento. Na semana passada, o ex-namorado teria telefonado para a jovem dizendo estar doente e precisando de ajuda para ir ao hospital.
A jovem avisou aos pais que acompanharia o ex-namorado até uma Unidade de Pronto-Atendimento. Depois que saiu de casa, os pais não conseguiram mais contato com a estudante.
"Ela só disse para a minha tia que queria terminar, que não estava aguentando mais, e aí saiu da casa dele e voltou a morar com os meus tios. Ela levou todas as roupas dela. Quando ele viu que ela realmente tomou a decisão de sair, ele conseguiu levar ela de volta para a casa dele dizendo que estava doente", relata a prima de Luíza.
Ainda de acordo com a prima, o pai de Luíza chegou a receber uma mensagem do número de telefone da jovem pedindo para que a família não se preocupasse com ela. Desconfiado, o pai decidiu ir até a casa do ex-namorado da filha, que estava fechada. Após pedir ajuda ao proprietário da residência para abrir a casa, o pai encontrou o corpo da filha.
"O proprietário da casa disse que ele (o suspeito) tinha dito que precisava viajar, estava apreensivo. Disse que tinha o dinheiro do aluguel, mas que precisava viajar. Foi tudo muito rápido. Depois disso, o telefone dele não tocava, e nem o da Luiza", explica a prima.
"Minha tia não entende o que aconteceu porque ele falava tranquilo, tratava ela bem, conversava sempre com eles", relembra.
Segundo a polícia, uma perícia foi realizada no local do crime, e os familiares foram ouvidos na delegacia. Os agentes também buscam por testemunhas e câmeras de segurança para ajudar nas investigações.
O enterro de Luiza Braga será nesta segunda-feira (24), no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio.
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