Um dos filhos havia sido detido antes dos ataques, mas foi libertado.
A polícia do Sri Lanka prendeu um magnata que negocia temperos para investigar qual a ligação dele com os ataques que aconteceram na Páscoa no país, que deixaram 359 mortos e 500 feridos. Dois filhos do empresário foram responsáveis por atentados suicidas.
As informações são da rede de TV CNN.
Mohammed Ibrahim, o comerciante, está detido pela suspeita de auxílio e cumplicidade com seus filhos.
Um deles, Ilham Ahmed Ibrahim, foi quem detonou uma bomba em um hotel, o Cinnamon Grand. Ele já havia sido preso pela polícia do Sri Lanka antes dos ataques, mas foi solto, segundo um oficial do governo do país.
Policiais foram a uma casa de Mohammed Ibrahim, e, lá, uma mulher detonou um colete explosivo. Ela mesma, seus dois filhos e os agentes de segurança morreram.
Ao menos oito dos terroristas já foram identificados.
Em uma entrevista com a rede de TV, o primeiro-ministro do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, afirmou que os suspeitos de terrorismo eram de classes média e alta e que haviam estudado em outros países, um perfil que ele classificou como surpreendente.
Investigadores divulgam novidades sobre atentados no Sri Lanka
O político afirmou ainda que vários deles eram vigiados antes dos ataques, mas não havia evidência suficiente para justificar prisões.
Mais prisões
A polícia do Sri Lanka prendeu três pessoas e apreendeu 21 granadas em ações nesta quinta-feira (25), de acordo com a agência Reuters. As autoridades não deram detalhes da operação e nem se há ligação com os atentados.
Durante a Páscoa, terroristas suicidas fizeram uma série de ataques no país que deixaram 359 mortos e 500 feridos.
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