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sexta-feira, 29 de março de 2019

‘Ouro Preto não está na rota da lama’, diz secretário de turismo da cidade, após alerta de risco de rompimento da barragem da Vale

Duas barragens da Vale que ficam na cidade estão em alerta máximo para rompimento. De acordo com a Defesa Civil, Itabirito seria atingida em caso de colapso.


Ouro Preto, cidade histórica e patrimônio mundial da humanidade, enfrenta o desafio de reduzir os impactos que o alerta de rompimento iminente da barragens Forquilhas 1 e 3, da Vale, pode provocar no turismo.
As estruturas ficam nos limites do município. Mas, em caso de colapso, a inundação não passaria pelo centro histórico. Itabirito, a 34 quilômetros de Ouro Preto, seria a principal atingida.
Nesta quarta-feira (27) as barragens Forquilhas 1 e 3 entraram em alerta máximo para o risco de rompimento. Elas foram alteradas de nível 2 para o nível 3 de segurança. De acordo com a Vale, sirenes foram acionadas de forma preventiva. Os moradores da região, que poderia ser atingida em um eventual rompimento destas duas barragens, saíram de casa no dia 20 de fevereiro deste ano.
“Nós estamos fazendo um trabalho intenso para informar as pessoas que a cidade não corre risco de ser atingida pela barragem. A atividade mineradora passa por uma crise e nós contamos mesmo com a visita das pessoas”, disse o secretário Municipal de Turismo de Ouro Preto, Felipe Guerra.
A cidade se prepara para a Semana Santa, um dos períodos mais importantes do calendário turístico da cidade.
“A expectativa da gente era ter quase 100% de ocupação. Agora com este alerta estamos nos preparando para diminuir o impacto na cidade. Esse impacto vai acontecer, mas a gente tem que trabalhar para que ele seja o mínimo possível”, disse o secretário. “Ouro Preto não está na rota da lama. Quem vier para a cidade pode ficar tranquilo”.
Barragens Forquilha — Foto: Infográfico: Juliane Monteiro e Karina Almeida/G1Barragens Forquilha — Foto: Infográfico: Juliane Monteiro e Karina Almeida/G1
Barragens Forquilha — Foto: Infográfico: Juliane Monteiro e Karina Almeida/G1
Além das barragens Forquilhas 1 e 3, a B3/B4, de Macacos, em Nova Lima, na região Metropolitana de Belo Horizonte, também corre risco iminente de rompimento. Sirenes foram acionadas na noite desta quarta-feira. Esta foi a segunda vez que elas foram disparadas em pouco mais de um mês, e moradores da área de autossalvamento já haviam sido retirados de suas casas no dia 16 de fevereiro.
De acordo com a Vale, não serão necessárias novas evacuações.
As estruturas ficam na mina Fábrica e são todas construídas pelo sistema a montante, o mesmo da que se rompeu em Brumadinho no dia 25 de janeiro. De acordo com a Vale, as barragens Forquilha I e III já estavam inoperantes e fazem parte do plano de descomissionamento da mineradora.
Segundo a Defesa Civil, os moradores de Itabirito, vizinha a Ouro Preto, que estão em uma zona secundária, devem ser treinados para uma situação de rompimento. Os rejeitos chegariam na cidade em cerca de uma hora e meia.

Macacos

Área da barragem B3/B4, na mina Mar Azul, em Nova Lima — Foto: Reprodução/GlobocopÁrea da barragem B3/B4, na mina Mar Azul, em Nova Lima — Foto: Reprodução/Globocop
Área da barragem B3/B4, na mina Mar Azul, em Nova Lima — Foto: Reprodução/Globocop
barragem B3/B4, da Mina Mar Azul, da Vale, em Macacos, distrito de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, entrou em alerta máximo para o risco de rompimento na noite desta quarta-feira (27).

As sirenes na região foram acionadas. Esta é segunda vez que as sirenes são disparadas em pouco mais de um mês, e moradores da área de autossalvamento já haviam sido retirados de suas casas no dia 16 de fevereiro.

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