Líderes dos EUA e da Coreia do Norte divergiram sobre sanções e desmantelamento de complexo nuclear.
Terminou sem acordo o encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Os dois chefes de estado fizeram nova série de reuniões em Hanói, no Vietnã, nesta quinta-feira (28), mas a cúpula acabou antes do previsto sem nenhum novo tratado.
Trump disse, em coletiva de imprensa, que a Coreia do Norte exigia o fim de todas as sanções impostas ao regime de Kim. O presidente norte-americano não concordou e, portanto, decidiu não assinar o acordo.
Encontro entre Donald Trump e Kim Jong-Un termina antes do previsto e sem acordo
"A gente tinha os papéis prontos para serem assinados, mas prefiro fazer do jeito certo do que fazer correndo", afirmou Trump.
Diante do impasse, os dois deixaram a reunião mais de uma hora antes do previsto. Nem mesmo o almoço com as delegações dos dois países aconteceu.
Assim, a segunda cúpula entre os dois líderes terminou de maneira diferente da primeira, que aconteceu em junho de 2018. Naquele encontro em Singapura, a Coreia do Norte se comprometeu em iniciar o processo de desnuclearização do país. O acordo, porém, foi criticado porque não incluía um cronograma ou a previsão de medidas concretas para colocar em prática o desmantelamento do programa nuclear norte-coreano.
Apenas Donald Trump falou com jornalistas após o fim da reunião. Os Estados Unidos queriam o desmantelamento completo do Complexo de Yongbyon – parque nuclear considerado chave para a Coreia do Norte.
Trump disse que Kim, em contrapartida, queria o fim de todas as sanções impostas ao regime norte-coreano. Na avaliação do presidente norte-americano, isso seria um "desnível" na expectativa entre os dois países.
"Ele [Kim] quer desnuclearizar, mas ele quer fazer isso somente nas áreas que consideramos menos importantes", comentou Trump.
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