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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Dinheiro: reflexo das nossas emoções


Dizem que dinheiro não traz felicidade. Mas também a falta dele – imagine alguém desempregado – pode causar uma série de problemas. De qualquer forma, quando pensamos em dinheiro associamos à compra e não paramos para pensar o quanto ele expressa quem somos e como somos.

            Todo mundo quer dinheiro, afinal temos que, no mínimo, pagar as contas básicas. Porém, a forma de lidar com o dinheiro difere de pessoa pra pessoa porque este manejo é um reflexo das emoções de cada um. Há vários exemplos que demostram isto.

A necessidade de gastar em demasia com a clássica desculpa de que “eu mereço”, pode representar uma fuga de alguma situação e/ou uma necessidade de superar um sentimento de frustração que, na maioria das vezes, é a incapacidade de conhecer a si próprio e dar significado às suas emoções.

Outro exemplo é a simbologia de poder que o dinheiro traz, o que leva muitos indivíduos a considerar não ter o suficiente, mesmo tendo um alto padrão de vida, e, assim, buscam obter muito mais. É o ter revelando o ser que, neste caso, aponta para um sentimento de inferioridade e a falta de controle.

Já para outros, os gastos são uma necessidade de autoafirmação, uma forma de identificação com o grupo que está inserido, mesmo não tendo uma conta bancária compatível com este estilo de vida. Há ainda os avarentos que economizam muito, revelando um medo de dividir ou de arriscar. 

Pra se ter uma ideia da importância da relação entre dinheiro e emoções, até as empresas destacam, como um aspecto relevante, a forma como o colaborador lida com o dinheiro, principalmente em cargos de direção, afinal é preciso maturidade emocional para administrar finanças de maneira equilibrada.

De qualquer forma, só percebemos nossa relação com o dinheiro quando os resultados são desastrosos, após ter estourado o cartão de crédito várias vezes culminando no acúmulo de dívidas.

Imaturidade, fuga, ansiedade, carência, autoafirmação, sentimento de culpa, medo, impulsividade e outros aspectos da personalidade tem uma relação na forma, nem sempre direta, como cada um lida com as finanças. No entanto, vale lembrar que emoção e razão estão presentes em todas nossas decisões, só que deve haver um equilíbrio entre elas.
  
O mais importante é buscar compreender a relação entre suas emoções e a administração do seu dinheiro porque é ela que vai determinar o sucesso ou fracasso não apenas em sua carreira, mas em todos os seus relacionamentos.

Enfim, o assunto é muito mais profundo e este texto é só uma pequena reflexão para sinalizar que nossa vida financeira não se resume apenas a cálculos matemáticos. Há uma carga afetiva implícita nesta planilha e que merece ser considerada.

Autora: Joselene Lopes Alvim

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