A atriz não tem medo da velhice e conta que se sente em uma fase mais madura do que antes
Os anos se passam e parece que Flavia Alessandra para no tempo, com o mesmo rostinho de menina que estreou como protagonista em sua primeira novela das 9 em Porto dos Milagres (2001). Hoje, aos 44 anos, ela desfila sua beleza em O Sétimo Guardião e confessa que se sente em sua melhor fase da vida.
“Para mim, a beleza hoje envolve mais maturidade, sabedoria, experiências. A insegura sempre existe, mas não acho que esteja ligada totalmente a idade, há dias em que estamos de bem com a vida e outros em que não estamos, é natural”, explica.
Desprendida, ela conta que não tem medo de ficar velha, entende que a sociedade coloca uma certa pressão na mulher por causa da idade, mas está longe de se sentir oprimida pela ideia da eterna juventude.
“Acho que idade é um estado mental e envelhecer faz parte do processo natural da vida. Tento encarar isso da melhor forma. Estou na minha melhor fase. A juventude tem muitas inseguranças, é algo que não sinto falta. Hoje estou mais segura do que quero e aonde quero chegar, tanto na vida pessoal como profissional”, conta.
E por falar em Porto dos Milagres, que tem sido reprisada desde o dia 11 de fevereiro no Viva, este é um dos meus trabalhos que ela mais gosta. A novela de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares traz muitas lembranças referentes à sua vida pessoal também porque Giulia, a primogênita, tinha acabado de nascer e ela tinha uma vida dupla bem difícil entre ser mãe e atriz.
“Eu guardo uma lembrança muito preciosa desse trabalho antes mesmo dele ter começado. Eu estava no final da gravidez quando recebi o convite para fazer e eu sabia que ia ser uma loucura porque quando a Giulia [Costa] estava com dois meses eu já estava na pauleira de gravação. Não tinha como deixar essa oportunidade passar. Uma das fortes lembranças que tenho do trabalho é a história tão cheia de poesia e desse surrealismo fantástico; e um fato curioso é que essa foi a minha segunda Lívia em novelas”, conta ela que ganhou outra Lívia logo depois, em O Beijo do Vampiro (2002).
Ela diz que tem assistido alguns capítulos da novela quando sobra um tempinho porque gosta de se ver em trabalhos antigos. Flavia avalia que sua atual personagem, Rita de Cassia, seja um pouco mais complexa.
“Eu acredito que somos menos críticos quando estamos distanciados, mas as cenas atuais são mais difíceis de ver. Fui muito feliz em todos os trabalhos que realizei, então quando revejo cenas antigas ou quando as novelas reprisam eu até acompanho um pouco.”
Em recente entrevista à Marie Claire, a atriz contou que ainda sente um “friozinho na barriga” ao estar com tão pouca roupa, mesmo que não seja uma novidade na carreira dela.
“Como é para a personagem, faço tranquilamente. Sempre dá aquele friozinho na barriga, mas isso é algo tão intrínseco em Rita que acaba se tornando natural. Nas cenas eu estou 100% por ela, que é assim mesmo, completamente confortável com o seu corpo, além, é claro, de ter um marido que tem essa fixação por lingeries e por isso essas cenas acabam sendo mais recorrentes”, fala.
Já que citamos o marido da trama, o delegado Machado, vivido por Milhem Cortaz, adora usar calcinhas e a mulher até se diverte com o fetiche dele, mas Flavia diz que não quer nem imaginar se o companheiro da vida real, Otaviano Costa, tivesse a mesma fantasia.
“Para ser bem sincera eu não tenho ideia de como reagiria, porém não é algo que quero descobrir também”, ri. “Mas eu acredito que os casais devam, sim, explorar os seus gostos e se apoiar mutuamente em cada decisão, porque a parceria e comprometimento vão muito além do apenas estar juntos em um relacionamento.”
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