Os autores de um podcast sobre a vida da atriz dizem que a atuação no último filme amplificou os abusos que ela sofreu na juventude. Inicialmente, se achava que o gatilho havia sido bullying virtual
Um ano depois da morte da estrela pornô August Ames os produtores de um podcast sobre sua vida dizem ter a resposta sobre o que a levou ao suícidio - ela foi encontrada enforcada em um parque nas proximidades de Los Angeles em 5 de dezembro de 2017.
Para eles, não foram as discussões pelas redes sociais que ela vinha travando com internautas sobre sua recusa de atuar com colegas que haviam feito pornôs gays. Ela recebeu uma enxurrada de mensagens naquela época, apontando homofobia.
Para a dupla Jon Ronson e Lena Misitzis, que adiantaram as descobertas da sua reportagem para o jornal New York Post, há outros motivos que levaram ao suicídio de Ames, que remontam inclusive a juventude traumática, com históricos de abusos.
Eles a definem como uma mulher perturbada, que foi levada ao limite a uma cena específica naquele que viria a ser seu último filme. Nela, ela é acuada pelo ator russo Markus Dupree, que a trata de uma forma muito agressiva, forçando-a a determinadas posições, empurrando a língua dela para dentro da boca e outras coisas impublicáveis.
Segundo Ronson e Misitzis, "os espectadores podem ver literalmente o momento em que Ames decide deixar de viver".A morte de Ames, de 23 anos, levou a uma série de discussões sobre a saúde mental dos integrantes da indústria pornográfica - até por conta de uma sucessão de casos envolvendo outras atrizes.
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