A vila fica em Santarém e esbanja charme com uma das praias mais bonitas do Brasil e as mais bonita do mundo com praias de água doce.
Que destinos serão os mais cobiçados? Quais os mais favoráveis para o turista brasileiro? Uma pesquisa de tendências nacionais e internacionais elegeu os 10 melhores lugares do mundo para visitar em 2019. A famosa praia de Alter do Chão, em Santarém, no oeste do Pará, está entre os destinos e ocupa o 8º lugar na lista.
A eleição os Melhores Destinos para 2019 foi realizada pelo sexto ano consecutivo pelo Viagem, promovido pelo Estadão - o Portal do Estado de São Paulo. Ao todo, 32 jurados, entre blogueiros, colunistas, artistas, empresários do turismo e viajantes, votaram em seus favoritos e pediram votos nas redes sociais.
Com um total de 25 votos, o Peru foi o grande vencedor, isolado na liderança. Foi seguido pela Croácia e pela cidade do Porto, em Portugal, ambos com 22 pontos. Nas redes sociais, a Croácia levou a melhor. Pela ordem, aparecem, Lençóis Maranhenses, Japão, Islândia, Sudeste Asiático, Alter do Chão, Egito e o Ceará.
Alter do Chão
Paróquia de Nossa Senhora da Saúde, na vila de Alter do Chão — Foto: Zé Rodrigues/TV Tapajós
Alter do Chão tem 260 anos. A vila, com seis mil habitantes, é famosa pelos seus atrativos e riquezas naturais que encantam brasileiros e estrangeiros. Alter é a primeira entre os 10 lugares com as praias mais bonitas do Brasil e o mais bonito do mundo com praias de água doce, segundo o jornal inglês The Guardian.
De clima equatorial, quente e úmido, Alter do Chão tem praias águas claras e areia fina e branquinha, às margens do rio Tapajós, sendo um dos principais pontos turísticos de Santarém. O local é conhecido como o ‘Caribe Amazônico’ e está entre os roteiros de viagens, principalmente nas férias.
Perfeita para relaxar, a praia possui um cenário paradisíaco e guarda uma beleza única. A vila é indicada pelo Ministério do Turismo como local que vale a pena conhecer. O lugar ideal para aproveitar o ‘verão amazônico’, que ocorre entre os meses de agosto a dezembro. De janeiro a julho, a ilha praticamente desaparece.
Tô de Folga mostra as belezas de Alter do Chão (PA)
História
Alter do Chão foi fundada em 6 de março de 1626, pelo português Pedro Teixeira. Em 6 de março de 1758, foi elevada a categoria de vila por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, então governador da capitania do Grão-Pará, durante o Brasil Colônia.
Alter foi local das missões religiosas, comandadas pelos jesuítas. Até o século XVIII, a vila era habitada majoritariamente pelos índios Borari. Desde a década de 1990 até os dias de hoje, o atual distrito aposta no turismo para alavancar a economia local.
A vila fica distante aproximadamente 37 quilômetros de Santarém. O acesso se dá pela rodovia estadual Everaldo Martins, a PA-457, totalmente pavimentada. Outra maneira de chegar até a vila é pelo rio Tapajós, de barco ou de lancha.
A viagem dura em média 45min de carro e 3h pelo rio. Na vila, existem hotéis e pousadas e um albergue. Os preços das diárias variam a casa período do ano, durante os eventos tradicionais, os valores aumentam consideravelmente em algumas hospedarias.
Carnaval, Festival Borari e Sairé
Com vários acessórios, foliões se divertem no carnaval em Alter do Chão — Foto: Adonias Silva/G1
Visitantes do Brasil e do mundo movimentam a vila no período do Carnaval do ‘Mela Mela’ - uma brincadeira de espuma e amido de milho que anima os foliões, no Festival Borari - festa indígena que mantem a identidade cultural da vila.
Abertura do Sairé 2018 em Alter do Chão, no Pará — Foto: Adonias Silva/G1
A Festa do Sairé é outro atrativo. É a mais antiga manifestação folclórica que ocorre em setembro. Há cerca de 300 anos, o Sairé une rituais religiosos e inclui a disputa folclórica dos botos Tucuxi e Cor de Rosa. A festa reúne milhares de pessoas.
Culinária
Chefs inovam na criação de novos pratos com produtos regionais do Pará — Foto: Espaço Gastronômico Alter do Chão/Arquivo Pessoal
Os pratos mais procurados pelos visitantes são aqueles feitos à base de peixe. É o ponto forte da vila e não podem faltar no cardápio dos restaurantes. Entre as espécies mais preferidas estão o tucunaré e tambaqui.
Os doces a base de frutas regionais também são destaques. Outros pratos, como o tacacá, vatapá, pato no tucupi, maniçoba e bolos tradicionais despertam o paladar dos visitantes de todas as regiões do mundo.
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