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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Adolescente grávida do pai não aceita gestação: 'Quando bebê mexe, ela quer morrer', diz assistente social

Vítima já está no 7° mês de gestação, "emocionalmente abalada" e recebendo visitas semanais de psicólogos, além de ajuda com alimentação e saúde em MS.


Ainda conforme Carmo, a menina também está recebendo apoio de toda a rede de saúde, inclusive com alimentação. "Ela atualmente está morando com a irmã mais velha e ainda permanece um pouco arredia, assustada. ia Especializado de Assistência Social (Creas), Débora do Carmo. O suspeito confessou o crime e foi preso por estupro de vulnerável e ameaça, há 5 dias, em Anastácio, a a 128 km de Campo Grande.
"Por se tratar de uma vítima, nós trabalhamos com a questão do sigilo do depoimento dela. O que eu posso dizer é que ela está emocionalmente abalada, por se tratar de uma gestação de alto risco. Na verdade, ela descobriu o tempo exato de gestação na última sexta-feira (31), quando realizou o ultrassom e foi constatado 28 semanas, o que equivale ao 7° mês. Ela não aceita, por razões óbvias e está tendo todo um acompanhamento psicossial", afirmou a coordenadora.
Ainda conforme Carmo, a menina também está recebendo apoio de toda a rede de saúde, inclusive com alimentação. "Ela atualmente está morando com a irmã mais velha e ainda permanece um pouco arredia, assustada. A violência, no caso dela, também foi psicológica, já que ele disse que iria colocar fogo na casa ou então dar surra nela até a morte, caso contasse algo. Os piores momentos, infelizmente, ocorrem quando a criança mexe e ela tem pensamentos de morte".
De acordo com a coordenadora, neste ano de 2018, 40 casos de abuso sexual foram notificados no Creas da cidade, sendo 33 na área urbana e mais 7 na área rural. "Este é o número que chega até o nosso conhecimento, porém a gente sabe que pode ser ainda maior", finalizou.

Caso à tona

A conselheira tutelar Maria Luiza Rivas, de 43 anos, que também ouviu a menina, ressaltou que o caso "só veio à tona" porque a barriga da vítima já estava grande, aparentemente entre o 3° a 4° mês de gestação.
"Nós fomos acionados pela PM [Polícia Militar], para ir até a 1ª delegacia e averiguar as informações da menor. Ela estava ao lado da irmã mais velha, que inclusive está a ajudando nas consultas médicas e pediu a guarda da menina. No depoimento do dia 5 de julho, deste ano, a menina falou que a mãe ia para a cidade resolver problemas, quando ele a levava para o quarto dele e cometia os abusos", falou em entrevista recente.

Prisão preventiva

O auxiliar de serviços gerais, de 36 anos, comentou que os abusos sexuais ocorriam quando a vítima levava almoço para ele na fazenda, além das vezes em que "arrumava uma situação", na qual a mãe ia para a cidade e, em muitas situações, pernoitva em Anastácio.
Antes da prisão na última sexta-feira (31), o delegado Jackson Frederico Vale, responsável pelas investigações, comentou que uma testemunha esteve na delegacia, ressaltando que ele recebeu uma medida cautelar do juiz, para se afastar da menina. Além de rasgar o documento, o suspeito comentou que fugiria e por isso foi pedida a prisão preventiva. Ele foi preso em uma aldeia.
O criminoso deve responder por estupro de vulnerável, que é um crime considerado hediondo, com pena que varia de 8 a 15 anos de reclusão. Ele ainda possui o agravante da ameaça, com pena que seis meses, além de multa.

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