Nilson Aparecido Carreira Mônico, de 55 anos, foi morto a tiros no último dia 13
A Polícia Civil fez, nesta quarta-feira (27), a terceira reconstituição da morte do advogado Nilson Aparecido Carreira Mônico, de 55 anos, morto a tiros no último dia 13 em seu escritório de advocacia, em Presidente Venceslau, na região de Presidente Prudente.
Desta vez, o suspeito de executar o advogado foi quem participou da reconstituição, que começou por volta de 8h30 e terminou às 10 horas. A primeira foi feita com o mandante do crime e a segunda com testemunhas.
Após o processo, a polícia deve concluir o inquérito envolvendo o caso. A comprovação, segundo apurado pela reportagem, foi de que o ex-policial foi contratado para matar e o armamento, munições e outros objetos foram fornecidos pelo empresário Luis Henrique Almeida Reis, 45, preso no ABC Paulista.
O CASO
O acusado do crime, o ex-policial militar Vagner Oliveira da Silva, de 32 anos, invadiu o escritório, rendeu dois funcionários e deu três tiros na vítima, que morreu na hora. Preso, ele apontou o empresário Luis Henrique Almeida Reis, de 45 anos, de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, como mandante do crime.
Segundo a investigação, o advogado havia atuado numa ação judicial contra o empresário, dono de uma empresa de transportes, e obteve a penhora de um imóvel dele em favor da sua cliente.
Na ação, Mônico defendeu a viúva de um homem atropelado e morto em 2006 por um caminhão do empresário, dirigido por um motorista bêbado. Para o pagamento da indenização, o advogado conseguiu que fosse penhorado um imóvel de Reis no Guarujá (SP), avaliado em R$ 1,5 milhão.
Inconformado, o empresário contratou o ex-policial para "dar um susto" no advogado. Ele e o ex-policial viajaram até a cidade do oeste paulista e, enquanto Vagner Silva invadia o escritório de advocacia, Reis o esperava no carro.
Após executar a vítima, o homem fugiu a pé, mas foi perseguido e preso nas imediações. O empresário fugiu, mas acabou sendo delatado pelo autor dos disparos. Preso no último dia 18, na cidade do ABC paulista, ele foi levado para a cadeia de Presidente Venceslau, ficando à disposição da investigação.
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