Em depoimento como testemunha de defesa do ex-governador Sérgio Cabral, ex-presidente negou 'trapaça', falou em 'denuncismo' e brincou com juiz Marcelo Bretas em audiência.
Com a mesma gravata colorida com as cores do Brasil utilizada quando o país foi escolhido sede da Olimpíada de 2016, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou pela primeira vez desde que foi preso em Curitiba. De lá, por videoconferência, ele prestou depoimento como testemunha de defesa do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, em ação penal que apura suposta compra de votos da Olimpíada Rio 2016.
Resumo:
- Lula negou saber de 'negociata' para trazer a Olimíada ao Rio
- Disse também que pediu apoio a africanos, mas que não havia acordo
- E defendeu o ex-presidente do COB Carlos Arthur Nuzman
- Antes, Cabral prestou solidariedade a Lula pela morte de Dona Marisa
A fala durou cerca de 50 minutos. Especificamente sobre a denúncia, Lula minimizou.
"Eu não sei qual é o critério para alguém que diz que foi trapaça (a escolha da Rio-2016). Esse senhor (procurador) não deve conhecer nada."
O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, pediu que o ex-presidente falasse exclusivamente sobre as perguntas. Enquanto falava sobre a denúncia contra o ex-governador, foi interrompido pelo quando citou "denuncismo".
"Nunca soube de nenhuma negociata, em nenhum momento. Inclusive assinei um decreto em 2009 que coagia transparência de todos os dados. Lamento muito que tenha surgido essa denúncia 8 anos depois."
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