Diretores permitiram visitas fora das regras gerais, diz MP na ação de improbidade. Grupo já responde por corrupção passiva; sindicato nega favorecimento.
O Ministério Público do Distrito Federal pediu à Justiça que condene, por improbidade administrativa, quatro ex-diretores do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
Eles são acusados de favorecer presos ligados ao mensalão do PT com visitas indevidas, fora das regras usuais. A ação cita pelo menos quatro episódios, com "regalias" a José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno e Marcos Valério.
Os gestores também respondem a uma ação penal por corrupção passiva, baseada nos mesmos casos. Os dois processos tramitam na Justiça do Distrito Federal, e não há prazo para o julgamento.
Um dos processos cita três delegados da Polícia Civil do DF que ocupavam postos de direção na Papuda em 2014 – quando as visitas ocorreram: João Helder Ramos Feitosa, Marcony Geraldo Mohn e Elivaldo Pereira de Melo. O agente de Polícia Civil Wilton Borges da Silva completa a lista.
Em nota à TV Globo, o sindicato dos delegados da corporação disse que fará a defesa técnica dos colegas e "confia no reconhecimento da inocência deles". O G1 e a TV Globo tentam contato com a defesa do agente.
O que diz a ação?
No processo, o MP afirma que Wilton, então chefe da Gerência de Inteligência do sistema penitenciário do DF, teria sido influenciado por José Dirceu e pela filha dele, Joana Saragoça. Com isso, ela teria conseguido "furar a fila" nos dias de visita, acessando a Papuda sem passar por revista.
VEJAM NO G1
https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/gestores-da-papuda-em-brasilia-sao-processados-por-regalia-a-presos-do-mensalao.ghtml
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