Nesta quinta, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a decisão unilateral de cancelar o encontro entre os dois países.
A Coreia do Norte afirmou, na noite desta quinta-feira (24), que a decisão dos Estados Unidos de cancelar a reunião entre os dois países contraria a vontade do mundo.
Em um comunidado divulgado na manhã de sexta (25), no horário local da Coreia do Norte, o governo de Kim Jong-un afirmou que "a decisão de Trump de cancelar o encontro com a Coreia do Norte não está alinhada com os desejos do mundo" e que o líder norte-coreano "fez os maiores esforços para realizar esse encontro com Trump", segundo afirmou a Reuters, citando a KCNA, agência de notícias da Coreia do Norte.
De acordo com a agência AFP, em um comunicado divulgado à imprensa pela KCNA, Kim Kye Gwan, vice-ministro de Relações Exteriores, lamentou a decisão norte-americana. "O anúncio repentino da anulação foi inesperado para nós e só podemos classificado de extremamente lamentável."
Ele disse, porém, que a Coreia do Norte ainda está disposta a "resolver as questões com os Estados Unidos quando for, da maneira que for".
"Nós tínhamos muita consideração pelos esforços do presidente Trump, sem precedentes em relação a qualquer outro presidente, de criar um encontro histórico Coreia do Norte-EUA", afirmou ele em um comunicado.
"Dizemos aos Estados Unidos uma vez mais que estamos abertos a resolver os problemas em qualquer momento e de qualquer forma", afirmou Kim Kye Gwan.
Reunião cancelada por Trump
O cancelamento foi anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quinta-feira (24) a reunião com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, que estava prevista para acontecer em 12 de junho, em Singapura. A decisão vem no mesmo no dia em que a Coreia do Norte anunciou o desmantelamento completo do seu centro de testes nucleares.
"Estava muito ansioso para me encontrar com você", disse Trump em uma carta dirigida ao líder norte-coreano, que foi divulgada pela Casa Branca.
"Infelizmente, com base na enorme raiva e hostilidade aberta exibida em sua declaração mais recente, sinto que é inadequado, neste momento, ter essa reunião planejada há muito tempo", afirmou.
Após a divulgação da carta, Trump veio a público para dizer que considera possível que a cúpula ocorra mais tarde, mas que só acontecerá quando "a ameaça das armas nucleares for removida". Enquanto isso, promete manter "pressão máxima" sobre Pyongyang e alertou que a defesa dos EUA está pronta para o caso de Kim cometer "atos tolos".
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