Paralisação da categoria chega nesta quinta-feira (24) ao quarto dia e cobra do governo federal medidas contra os aumentos seguidos nos preços do óleo diesel.
Caminhoneiros em greve realizaram na tarde desta quinta-feira (24) uma carreata pelas principais avenidas de Presidente Prudente. Eles se concentraram às margens da Rodovia Raposo Tavares (SP-270) e entraram na cidade pela Avenida Manoel Goulart. Em seguida, rumaram no sentido do Centro, passando pelas avenidas Washington Luiz e Brasil. A mobilização seguiu até a Avenida Joaquim Constantino, onde terminou novamente às margens da SP-270. O protesto também contou com a adesão de integrantes de motoclubes, mototaxistas e taxistas. Ainda houve o apoio de motoristas moradores da cidade que durante o percurso se manifestaram a favor dos caminhoneiros.
Durante o trajeto percorrido de aproxidamente 20 quilômetros, os manifestantes, que fizeram um "buzinaço" por onde passaram, foram escoltados por policiais militares e agentes de trânsito da Secretaria Municipal de Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública (Semav).
Ao fim da carreata, os manifestantes se concentraram em um posto de combustíveis às margens da Avenida Joaquim Constantino, onde cantaram o Hino Nacional, vaiaram os políticos brasileiros e rezaram a oração do Pai Nosso, antes de encerrar o ato.
Segundo a organização do protesto, a carreata contou com a participação de 100 caminhoneiros. Já a Polícia Militar Rodoviária contabilizou o envolvimento de 80 a 100 veículos na manifestação, entre caminhões, carros e motocicletas. A corporação não registrou nenhuma intercorrência durante o ato, que transcorreu tranquilamente.
Conforme o representante dos caminhoneiros Marcos Rogério Estopa, a greve é uma reivindicação coletiva da sociedade. “A luta não é só nossa [caminhoneiros], mas sim de todos os brasileiros. Todos precisam de uma vida mais digna e justa. Não é apenas pelo óleo diesel. Precisamos de melhorias para toda a nação”, afirmou Estopa ao G1.
A paralisação da categoria foi iniciada na segunda-feira (21) e cobra do governo federal medidas contra os aumentos seguidos nos preços do óleo diesel.
Segundo a Polícia Militar Rodoviária, as manifestações nesta quinta-feira (24) contam com a participação de mais de 600 veículos em 13 trechos de rodovias na região de Presidente Prudente.
A empresa responsável pelo transporte coletivo urbano em Presidente Prudente decidiu cortar 50% dos ônibus em circulação na cidade nos horários de entre-picos em decorrência dos reflexos da greve dos caminhoneiros que atinge o país já há quatro dias. Segundo a Prudente Urbano, os horários de pico não sofrerão mudança. As alterações entram em vigor a partir desta sexta-feira (25). O racionamento dos ônibus, segundo a empresa, é uma forma de evitar que os usuários sejam prejudicados com a paralisação total do transporte coletivo por falta de combustível.
Com a greve em andamento, o receio da empresa é o de ficar sem óleo diesel para o abastecimento dos ônibus que circulam no transporte coletivo urbano.
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