Materiais como esponjas para pia, odorizadores de ambiente e desinfetante foram subtraídos da cozinha da municipalidade e localizados na casa de uma funcionária pública.
A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar o crime de peculato após recuperar, nesta segunda-feira (2), esponjas de aço, frascos de desinfetante, frascos de álcool, odorizadores de ambiente e esponjas para pia que haviam sido subtraídos da Prefeitura de Junqueirópolis. Conforme a corporação, o desvio dos produtos foi realizado por uma funcionária pública municipal.
Uma operação foi desencadeada pela Polícia Civil com o objetivo de recuperar produtos diversos desviados criminosamente da cozinha da Prefeitura de Junqueirópolis. Durante a atividade policial de campo, os agentes estiveram em uma casa no Bairro Alto Estação, onde reside uma funcionária municipal.
Após ingressarem no imóvel, os policiais localizaram 15 esponjas de aço, 11 frascos de desinfetante, 17 frascos de álcool, sete odorizadores de ambiente e 10 esponjas para pia, todos subtraídos da Prefeitura.
De acordo com a Polícia Civil, em princípio, a investigada negou que os objetos foram desviados da municipalidade, no entanto, com a presença do responsável pelo setor de almoxarifado da Prefeitura na delegacia, que reconheceu os produtos, a mulher acabou confessando o delito e declarou que os produtos apreendidos foram retirados da cozinha da Prefeitura de Junqueirópolis.
A investigada disse, ainda, que agiu por orientação de outra servidora municipal, que já está aposentada, ainda conforme informações da Polícia Civil.
Como não houve flagrante, foi instaurado inquérito policial para apurar o delito de peculato, cuja pena é de dois a 12 anos de reclusão.
Prefeitura
Ao G1, o secretário administrativo Luís Gustavo Junqueira de Sousa relatou que houve uma denúncia via ouvidoria sobre o possível desvio e que, diante da informação, a Polícia Civil foi contatada.
Sousa ainda declarou ao G1 que após a corporação der um retorno formal à Prefeitura de Junqueirópolis, será aberta uma sindicância e, posteriormente, um possível processo administrativo.
Ainda não foi definida qual medida será tomada em relação à funcionária investigada. “O setor jurídico vai analisar a melhor providência a ser tomada em âmbito administrativo”, disse ao G1 o secretário.
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