Os fios curtíssimos têm feito a cabeça da nova geração de estrelas da dramaturgia nacional. Destemidas, elas encararam a tesoura com coragem e radicalizaram. Prontas para enfrentar o calorão do verão, Pâmela Tomé, Alice Wegmann, Fernanda Vasconcellos, Juliana Knust, Sophie Charlotte, Isabella Santoni, Maria Flor e Sabrina Petraglia fazem parte desse time de empoderadas. Seja em nome de uma boa personagem ou só para dar aquela variada no visual, elas ousaram no salão de beleza.
A tendência pode até ter saído das passarelas internacionais, mas o que vale mesmo é ter personalidade, segundo Fil Freitas, hairstylit de famosas como Santoni.
— Todo mundo poder ter cabelo curto. Esse estereótipo da mulher magra, de rosto fino e pescoço alongado já caiu faz tempo. Dá para diversificar, e é um corte com o qual elas podem brincar. Não fica na mesmice. Funciona bem todo para trás com gel ou com uma pomada para dar efeito mais bagunçado. Pode ter franja e acessórios, como lenço e presilhas. O babyliss ajuda a ondular. É para a mulher multifacetada — explica Fil.
Para as madeixas mais volumosas, o profissional indica um corte meio termo, na altura do trapézio, senão enche demais. É importante dosar o volume para tirar o excesso. Já com os mais finos, o ideal é deixá-los maior no topo para não correr o risco de aparecer o couro cabeludo. Mais do que isso, é abusar dos sprays e xampus secos para encorpá-los.
Fil também destaca que o curto requer os mesmos cuidados que o médio e o longo, principalmente se for quimicamente tratado. A (vantajosa) diferença é que se gasta bem menos em produtos:
— Quanto mais bagunçado, mais jovem e moderna a mulher fica. No cacheado, vale usar difusor e creme de pentear, dá uma amassada e vai. Independentemente do tamanho, o louro exige cuidados redobrados. É preciso tratá-lo uma vez por semana. Se o cabelo for muito liso, por exemplo, a tendência é minguar, por isso tem que dar uma bossa.
É o caso de Pâmela Tomé. A atriz não só encurtou bastante os fios, como os platinou. A mudança foi para a personagem Jane de “Orgulho e paixão”, próxima novela das seis da Globo, de Marcos Bernstein, prevista para estrear em março.
— Eu procurei profissionais muito bons para fazer essa coloração porque é um processo que agride demais os fios. Quando eu era mais nova, no começo da minha carreira de modelo, já fui loura, mas depois não pintei mais. Meu cabelo estava 100% natural quando fiz essa química. Minha preocupação é mantê-lo bem, vivo. Faço hidratação com luz de quartzo, pelo menos uma vez por semana no salão, e em casa também — conta Pâmela.
Para a atriz, a transformação radical foi como um rito de passagem. Sem resquício de arrependimento, ela sente que renasceu.
— Eu me sinto mais eu com esse cabelo. Parece que precisava ter feito esse corte antes. Ele combina com a minha personalidade, com meu estado de espírito. Passei a me amar mais de cabelo curto. Fiquei alto-astral, leve... E não estranhei. Logo que eu cortei surgiu uma nova pessoa. Adoro ter oportunidade de me reinventar. Não tive medo. Acho incrível poder mudar — destaca ela.
O corte acarretou uma mudança não só de imagem, como de estilo, segundo a artista:
— Parece que as roupas ficaram mais maneiras em mim.É um cabelo mais divertido, que me permite brincar. Eu não tenho um estilo só, não consigo ser uma pessoa só. Tem dias que me visto de menininha, outros de mulherão, rock’n’ roll, molequinha... Eu me encontro nas peças que eu coloco de manhã para sair de casa. Sou meio supersticiosa com a roupa que uso para determinado lugar.
A praticidade está diretamente ligada ao comportamento. O “lavou, secou” ajuda a otimizar o tempo:
— Também não passo calor. Seco com secador depois do banho para ele tomar forma e ficar com um volume mais bonito, passo cera para fazer uns desenhos diferentes, e só!
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