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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Anitta não quer cobrança de manter 'a bunda lá em cima' e planeja ser mãe

No controle de uma carreira com ambições de dominação global, nossa Mulher do Ano brilhou em 2017. O próximo passo depois de conquistar o mundo? Ser mãe

Anitta é poderosa, mas não se gaba – a não ser quando provocada. Corta para as férias mais recentes da garota. A Mulher do Ano está com o marido, o pai e alguns amigos em Los Cabos, no México. Um calor escorchante, semidesértico e seco, de derreter peiote. Vestindo shortinho de cintura alta, top de manga e uma rasteirinha, ela cola com a sua crew na balada à beira da praia.



Ao lado, as mulheres de um grupo de casais, aparentemente muy bien nacidas, pero peruas, com botellas decoradas com fogos de artifício nas mesas, ficam chocadas com a menina de look simples e começam entre si a fazer pouco caso dela, cuspindo olhares tortos. Uma delas a fotografa.



De um ponto privilegiado – Anitta se levanta do sofá onde concede entrevista à GQ, caminha de um lado a outro para explicar a história –, a brasileira ganha a cena: a foto fora enviada em um grupo de WhatsApp e já é motivo de piada. Mas, na dela, nossa musa continua a dançar “do jeito que eu danço”.


É então que começa a tocar Paradinha, hit em espanhol da cantora que saiu de uma favela carioca e cujo refrão você pode até fingir que não, mas conhece. No telão, à frente dos dois grupos, o clipe bomba. Na sequência, o DJ solta no som e na tela a versão de Sim ou Não com o colombiano Maluma, primeira investida de Anitta no mercado latino. “E aí vieram umas três meninas, pediram foto e saíram. As mulheres ficaram olhando para o telão e olhando para mim, olhando para o telão e olhando para mim.

Todas com ciúmes dos maridos! Aí a coisa mudou um pouco, não é mesmo?” Ela, então, sorri um sorriso sarcástico com notas de fundo de vingança e completa: “Chamei o garçom e mandei entregar para a que tinha tirado a minha foto a garrafa mais pirotécnica e cara da balada.
Ela ficou morreeendo de vergonha e perguntou: ‘É pra mim?’”. Ah, como é doce a vingança! “‘Sim, é pra você, querida’, eu disse. ‘Como eu vi que você tirou uma foto minha, entendi que você é minha fã. Então, tô te mandando esse regalito. Obrigada pelo carinho!’” Cabe aqui um trecho de Paradinha, sem tecla sap: “Yo no soy santa / Tengo actitud, sí / No soy fácil / Pero te encanta”.

Novo corte, para o dia da entrevista. Em 2017, com hit atrás de hit e carreira internacional construída passo a passo. Sem pressa, com foco e metas. “A cada ano, eu digo: ‘Esse foi meu melhor ano!’. Isso é o máximo que eu poderia querer.” Superlativa na aparência, gentil e sempre atenta, talvez ela não esteja em seus dias mais radiantes.

Na noite anterior, durante a transmissão ao vivo do Prêmio Multishow, seu mamilo esquerdo ficara à mostra em uma das apresentações que a garota fizera em rede nacional. Não é um peitinho de fora o que a incomoda.

Anitta (Foto: Manuel Nogueira)

Apesar de o show ser impecável para a audiência do canal, de ela ter cantando em três línguas (português, espanhol e inglês) com fluência máxima, ela acredita que não deu seu melhor no palco. “Fiquei meses preparando uma coisa muito especial. Mas erros acontecem. A gente tem de se acostumar.” Segue o baile: “Por isso, um único momento ou um sentimento específico não tem um peso grande na balança do todo, entende?

Eu enxergo as coisas na totalidade, as partes ruins e as boas.” No Instagram, um trecho bem-humorado do desabafo em forma de post: “... como tem que ter muito peito pra chegar até aqui, talvez o meu tenha crescido demais nessa jornada e tentou roubar a cena”. Enough said.

Bem à vontade em um sofá, Anitta veste camiseta branca larga, uma calça camuflada de moletom com as barras dobradas e uma bota stiletto de camurça verde oliva. Parece que entrevisto uma jovem CEO. Ela fala em planejamento estratégico, product placement, mídia espontânea, em sugerir ações orgânicas para fortalecer parcerias comerciais, análise de imagem, número de pessoas e marcas impactadas. “Quando comecei a ver os camelôs nas ruas vendendo os looks do clipe Show das Poderosas – ‘Olha a pulseira da Anitta! Olha o short da Anitta!’ –, tive um estalo. Preciso estar atenta a isso também”, conta.

Anitta (Foto: Manuel Nogueira)
Ela vive tanta coisa e em tamanha intensidade que, dos 19 anos, quando começou, aos 24, o amadurecimento pessoal e artístico parece ter sido brutal – no bom sentido –, justificando suas atuais ambições. Ela alugava uma salinha que fazia de escritório em 2013. Em quatro meses, dobrou o tamanho do espaço. Três meses depois, mais um aumento. E agora, também empresária, é hora de crescer em um Brasil que praticamente não cresce.

“Justamente por ter chegado tão rápido a um objetivo que nem imaginava que eu iria conseguir que comecei a planejar uma carreira internacional.” Se continuar nessa velocidade, o mundo pode ficar em breve pequeno para Anitta. Ou não. “Em cinco anos,  penso em me preparar para dar um stop na carreira artística do jeito que ela é hoje.

Não quero ter medo de envelhecer e nem a cobrança de ter de continuar jovem, linda, sem ruga, dançando, com a bunda lá em cima, fazendo duas horas de show por noite. Me imagino empresariando outros artistas e com uma carreira mais tranquila para poder ser mãe. Hoje, estou no controle de praticamente tudo relativo à minha carreira.”

O que não está sob seu controle? “A resposta do público.”

PARABÉNS PARA NOSSA AMIGA NENZINHA MOREIRA FELICIDADES...


Parabéns pelo seu aniversário! Hoje começa uma nova página na sua vida que você pode preencher com maravilhosas histórias, triunfos e muito amor. Comece hoje mesmo construindo esse álbum de memórias inesquecíveis que será este próximo ano. 

Curta muito seu dia e que o carinho que receber hoje aqueça seu coração, e lhe traga ainda mais energia positiva para iniciar esta nova página de vida. Muitas felicidades!

BRAGA SHOW NOTÍCIAS 

Ibama descarta 10 toneladas de peixe podre mantido por 5 anos no Aeroporto de Guarulhos

Carga foi mantida em contêiner refrigerado devido a indefinição sobre quem era responsável pela remoção do alimento. Problemas começaram após erro operacional de companhia aérea.


Uma carga de 10 toneladas de peixe podre será removida do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, nesta quinta-feira (30), após ficar cinco anos abandonada, informou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).
O problema começou com um erro operacional no transporte de carga. Em 2013, uma companhia aérea, que depois foi adquirida pela Latam, desembarcou a carga do Chile no Rio de Janeiro, ao invés de São Paulo.
Em seguida, o produto foi encaminhado para o Aeroporto de Guarulhos, mas não havia mais a possibilidade de alterar o registro no sistema, a operação ficou impossibilitada e a mercadoria ficou abandonada no terminal.
As 10 toneladas permaneceram em um contêiner refrigerado em um terminal de carga do Aeroporto de Guarulhos até que a GRU Airport acionou o Ministério Público (MP), solicitando apoio na remoção, segundo informou o Ibama.
O descarte está previsto para a manhã desta quinta-feira. O material será posicionado em um caminhão hermeticamente fechado e conduzido até uma incineradora em Mauá, na Grande São Paulo. Um comboio formado por técnicos do Ibama vai monitorar o trajeto.

O começo do problema

O problema com a carga começou porque o Aeroporto de Guarulhos, que era administrado pela Infraero até 2012, havia acabado de ser concedido à iniciativa privada e passava por mudanças em sua administração quando a mercadoria chegou do Rio de Janeiro.
Enquanto o terminal era gerenciado pelo governo federal, por meio da Infraero, a Receita Federal era a responsável pela remoção de cargas apreendidas. Depois da concessão à GRU Airport, as companhias e empresas não sabiam exatamente quais seriam as instruções normativas em casos como esse, em que havia algum tipo de inconveniente ou inconsistência com a documentação de uma importação.
“É difícil identificar um culpado por essa situação. Era preciso um procedimento claro, especifico, sobre esse descarte. Faltava normativa e objetividade no procedimento. Foi uma sequência de erros e de morosidade que gerou esse problema”, explicou José Edilson Marques Dias, superintendente do Ibama no Estado de São Paulo.

Crime ambiental

O MP, por sua vez, solicitou um parecer técnico do Ibama, que constatou o crime ambiental ao identificar uma grande quantidade de carga abandonada de diversas naturezas de empresas não só no Aeroporto Internacional de Guarulhos, mas também em Viracopos, no Galeão e no Porto de Santos.
A companhia aérea Latam e a empresa que havia comprado seu serviço de transporte foram notificadas pelo MP e, por atenderem a solicitação, não foram multadas.
“Essas empresas atenderam a solicitação e se comprometam a recolher o material e fazer a destinação correta. Elas serão um exemplo para as outras empresas. O Ibama provocou uma situação para que as empresas regularizem essas cargas e a ideia é zerar em Guarulhos, Viracopos e Santos, este último, o caso mais complexo”, explicou o superintendente do Ibama.
Nos últimos cinco anos, a GRU Airport arcou com o custo de refrigeração para o armazenamento do contêiner frigorífico, com a proteção dos profissionais que lidavam com o produto. A concessionário também arcou com o risco à saúde humana e com o risco ambiental – se a carne apodrecida não fosse bem armazenada, poderia por exemplo, atrair urubus, que impediriam o tráfego aéreo no aeroporto.
Em nota, a concessionária não comentou o caso e apenas confirmou a incineração do material, "conforme a legislação e as exigências dos órgãos competentes". A GRU Aiport preferiu não comentar o caso. 

Terminal para cargas específicas

Um grande terminal armazena toneladas de produtos de origem animal, vegetal e química no Aeroporto de Guarulhos. O trabalho que o Ibama vem prestando para desocupar este terminal ao longo do último ano gerou multas a multinacionais.
“Assumimos um trabalho no início do ano para fazer um levantamento dessas cargas que se acumulam em aeroportos e no Porto de Santos após problemas operacionais. Levantamos os materiais e as empresas, e elas foram notificadas para a remoção. Esse trabalho já gerou um montante de R$ 600 mil de multa das empresas que não atenderam a solicitação”, disse José Edilson Marques Dias.
Nos últimos cinco anos, a GRU arcou com o custo de refrigeração do contêiner frigorífico (Foto: Ibama/Divulgação)Nos últimos cinco anos, a GRU arcou com o custo de refrigeração do contêiner frigorífico (Foto: Ibama/Divulgação)
Nos últimos cinco anos, a GRU arcou com o custo de refrigeração do contêiner frigorífico (Foto: 

Polícia e Forças Armadas fazem operação na Ilha do Governador, RJ

Cerca de 1.500 militares estão responsáveis pelo cerco nas comunidades e baseados em pontos estratégicos.


Os polícias Federal, Militar e 1.500 homens das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) deflagraram, na madrugada desta quinta-feira (30), uma operação nas comunidades Vila Joaniza e Barbante, na Ilha do Governador.
As Forças Armadas são responsáveis pelo cerco nas comunidades e estão baseadas em pontos estratégicos. Algumas ruas da região e o espaço aéreo estão interditados, mas isso não está causando interferência nas operações dos aeroportos.
Algumas escolas da região suspenderam as aulas. Até o momento, não há registro de presos, mas uma pessoa teria sido levada para a delegacia para averiguação.

Ataque a posto da PM na Vila Joaniza

Desde segunda (27), a polícia realiza operações no Morro do Barbante. As ações acontecem depois que traficantes da comundiade decidiram acabar com a presença da PM na favela e expulsaram os PMs do prédio do Posto de Policiamento Comunitário da Vila Joaniza no sábado (25).
Posto da polícia na Vila Joaniza foi atacado no sábado (25) (Foto: Reprodução / TV Globo)Posto da polícia na Vila Joaniza foi atacado no sábado (25) (Foto: Reprodução / TV Globo)
Posto da polícia na Vila Joaniza foi atacado no sábado (25) (Foto: Reprodução / TV Globo)
Cerca de 40 criminosos depredaram o prédio, como uma espécie de vingança, já que a PM teria impedido a realização de um baile funk na favela. Durante o ataque, dois policiais que estavam no local tiveram de se abrigar no fundo do posto. Eles precisaram ser resgatados com o apoio do Batalhão de Choque.
Os criminosos atiraram várias vezes contra o posto, que foi totalmente destruído e teve a fachada pichada com siglas de uma facção criminosas.
Militares fazem revistas nos acessos à comunidade Vila Joaniza (Foto: Reprodução / TV Globo)Militares fazem revistas nos acessos à comunidade Vila Joaniza (Foto: Reprodução / TV Globo)
Militares fazem revistas nos acessos à comunidade Vila Joaniza (Foto: Reprodução / TV Globo)

Garantir a segurança, segundo as Forças Armadas

De acordo com o Coronel Roberto Itamar, porta-voz do Comando Militar do Leste, a ação têm como objetivo garantir a segurança na área.
“Nos últimos dias, a população da Vila Joaniza e da comunidade do Barbante têm sofrido com ações afrontosas da criminalidade e, nesse contexto, a Polícia Militar solicitou o apoio das forças armadas, para que pudéssemos realizar uma operação de cerco, monitorar os acessos, para evitar a fuga e a chegada de qualquer reforço para a criminalidade desse local”, explicou o militar.
Segundo o porta-voz, a revista de quem passa pela área faz parte do protocolo. “É um incômodo é sempre necessário para que aumente a segurança para as pessoas,” destacou.

Funcionamento de escolas


As escolas estaduais na região estão funcionando normalmente. A Secretaria Municipal de Educação informou que as unidades da Ilha do Governador que são próximas ao Morro do Barbante não estão funcionando nesta quinta, em um total de 660 alunos sem aulas.

Operações em outras comunidades

As tropas federais já realizaram operações no Morro do Lins, no Complexo do Jacarezinho, na Favela da Rocinha, no Morro dos Macacos e no Complexo de São Carlos. No dia 27 do mês passado, uma ação com 1,7 mil homens fez uma varredura na região dos morros de São Carlos, Zinco, Querosene e Mineira, no Centro do Rio. Os militares chegaram na região por volta das 3h30 e foram recebidos a tiros por traficantes.
Os agentes procuravam por criminosos que há cerca de 50 dias invadiram a favela da Rocinha, em São Conrado, Zona Sul do Rio. Os policiais também procuram por esconderijos de armas e munição. Segundo a Polícia Civil, foram 12 presos em flagrante, quatro por cumprimento de mandados e quatro que já estavam presos e receberão nova imputação criminal.
Operação Morro dos Macacos (Foto: Luciano Cabral/ GloboNews)Operação Morro dos Macacos (Foto: Luciano Cabral/ GloboNews)
Operação Morro dos Macacos (Foto: Luciano Cabral/ GloboNews)
No início do mês, as tropas federais fizeram uma grande operação no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio. Um dos principais objetivos dos agentes era a prisão de Leandro Nunes Botelho, o Scooby, considerado o chefe do tráfico de drogas na região.
Ele tem ligação direta nas disputas entre traficantes da Rocinha, que chegou a ser ocupada em setembro pelas Forças Armadas após várias trocas de tiros. A recompensa oferecida que leve à prisão pelo traficante Scooby é de R$ 30 mil e pelos outros criminosos é de R$ 1 mil. No dia 22 de setembro, as tropas federais começaram a ocupar a Rocinha para conter uma guerra entre traficantes rivais na comunidade.
Tanques e blindados do Exército chegam à Rocinha (Foto: Fernanda Rouvenat/G1)Tanques e blindados do Exército chegam à Rocinha (Foto: Fernanda Rouvenat/G1)
Tanques e blindados do Exército chegam à Rocinha (Foto: Fernanda Rouvenat/G1)
Em agosto, agentes das forças armadas e as polícias prenderam 16 suspeitos, inclusive um soldado do Exército, em uma operação no conjunto de favelas do Jacarezinho, na Zona Norte. Segundo a polícia, foram cumpridos 15 mandados de prisão e uma pessoa foi presa em flagrante. Durante a operação, foi preso o soldado recruta do Exército Matheus Ferreira Lopes Aguiar, de 19 anos, suspeito de vazar informações das operações para traficantes do Rio.
Em agosto, as forças armadas realizaram a primeira ação conjunta no Rio depois que o presidente Michel Temer assinou o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que autorizou a atuação das tropas no estado.
Durante a operação no Complexo do Lins, na Zona Norte, dois homens morreram e pelo menos 18 foram presos. A Operação Onerattinha como principal objetivo combater o roubo de cargas e o tráfico de drogas. Cerca de 5 mil homens tentaram cumprir 55 mandados: 40 de prisão e 15 de busca apreensão.

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