Equipes estão quase conseguindo extinguir fogo no local com ajuda do tempo. Chamas atingiram cerca de 68 mil hectares da reserva.
Uma chuva que caiu na região do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros neste sábado (28), ajudou os bombeiros, brigadistas e voluntários no combate ao incêndio que destruiu 28% da área da reserva, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A área corresponde a cerca de 68 mil hectares da área de reserva. A assessoria de imprensa do órgão informou que chuva caiu principalmente na região sul do Parque e ainda há fogo na região norte.
O capitão do Corpo de Bombeiros Pedro Ferreira Neri informou que a chuva caiu nas últimas áreas de combate. Segundo ele, o grupo que atua na região pode finalizar o combate ao fogo até este domingo (29) e realizar o rescaldo para evitar o surgimento de novos focos.
“A chuva começou no final da manhã e cai até agora a tarde. Essa chuva arrematou o final do combate, está contribuindo para o sucesso da operação. Podemos considerar que está quase finalizada, mas vamos aguardar até amanhã para saber se podemos decretar o encerramento”, declarou.
O capitão disse ainda que cerca de 200 pessoas continuam trabalhando no local, entre bombeiros, brigadistas e voluntários. A equipe recebe apoio de um posto avançado do ICMBio durante o combate ao fogo.
“O incêndio estava bem complicado e generalizado. Dividimos a área em sete setores e fomos extinguindo um a um. Hoje estávamos na região conhecida como Terra dos Ministros. É o maior incêndio que o parque já sofreu e também a maior operação de combate, com maior número de pessoas ou recursos. Conseguimos preservar uma percentagem significativa”, completou.
A assessoria do ICMBio informou que um raio causou novo foco de incêndio na região sul do parque, mas o fogo foi apagado rapidamente pelas equipes do local.
Incêndio
O primeiro foco do fogo começou no dia 10 de outubro. As chamas foram controladas, mas novos focos surgiram no dia 17 do mesmo mês. Bombeiros e voluntários trabalham para extinguir o incêndio, já considerado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) o maior da história do Parque Nacional.
A Polícia Civil suspeita que o incêndio seja criminoso. "A parte mais rasteira da vegetação, as áreas de campo limpo, campo sujo, já começam a se regenerar seis meses após as primeiras chuvas. Cerca de 80% dessa parte já volta ao normal nesse período. Dentre de um ano e meio, o restante se regenera", explicou ao G1 Christian Berlinck, , coordenador de prevenção e combate a incêndios do ICMBio.
O Ministério Público Federal (MPF) também abriu inquérito civil para apurar as causas do incêndio.
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