A população do Arraial de Belo Horizonte é formada por estrangeiros de diversas nacionalidades e brasileiros que vieram trabalhar na construção da cidade, realizando diferentes atividades. Entre os estrangeiros, há italianos, portugueses, espanhóis, sírios, alemães, holandeses, franceses, austríacos, belgas.
O engenheiro e urbanista Aarão Reis entrega ao então presidente da República, Afonso Pena, um relatório geral sobre a construção da nova capital. O projeto coloca como possibilidade a abertura de uma avenida contornando a cidade (denominada Avenida do Contorno). As casas do bairro Funcionários foram erguidas levando-se em consideração a hierarquia dos funcionários públicos estaduais.
Em 12 de dezembro é instituída a Cidade de Minas Gerais, que em 1901 teve seu nome alterado para Belo Horizonte.
É inaugurado o Parque Municipal Américo Renné Giannetti, ou somente Parque Municipal. Localizado na região central, é o patrimônio ambiental mais antigo de BH. Possui atualmente área de 182 mil metros quadrados de extensa vegetação, abriga o Teatro Francisco Nunes, Orquidário, pequeno parque de diversões e a parte dos fundos do Palácio das Artes.
É inaugurado o Palácio da Liberdade, sede simbólica do governo de Minas Gerais, palco de decisões políticas e sociais que marcaram a história do povo mineiro e brasileiro. O prédio foi projetado pelo arquiteto José de Magalhães para acolher a sede administrativa do governo e residência oficial dos governadores.
É inaugurada, junto com a nova capital mineira, a Avenida Afonso Pena. O grande corredor foi projetado para funcionar como eixo norte-sul do perímetro urbano. A planta original do engenheiro e urbanista Aarão Reis, responsável pelo projeto da nova cidade, colocava a Afonso Pena como o corredor mais largo da capital.
No ano seguinte à inauguração da capital de Minas, um grupo de personalidades, percebendo a carência de assistência médica aos menos favorecidos, principalmente indigentes, formaram a Associação Humanitária da Cidade de Minas. Uma comissão formada por médicos e engenheiros propôs e aprovou, junto à Prefeitura de Belo Horizonte, o local mais apropriado à edificação. Nascia a Santa Casa de Misericórdia.
É inaugurada a antiga Estação de Minas. Ela foi projetada por José de Magalhães, Edgar Coelho e José Verdussem. Em 1920, este prédio foi demolido para dar lugar ao atual prédio da Estação Central, que foi inaugurado em 1922.
É instalada a primeira linha de bonde da capital, na Avenida Afonso Pena esquina com a Rua da Bahia no dia 7 de setembro.
É lançada a pedra fundamental da Igreja São José. Em estilo neomanuelino, foi construída entre as ruas Tamoios e Espírito santo, no Centro, pela Congregação dos Redentoristas. Em 1904, a igreja começou a ser usada para atividades e a conclusão da obra foi em 1910.
É concluída a instalação dos jardins da Praça da Liberdade. A praça foi projetada com inspiração nos jardins do Palácio de Versalhes, na França. No local, ainda hoje, são encontrados belos jardins, a Alameda das Palmeiras, chafarizes e um coreto muito charmoso.
É inaugurada a Igreja da Boa Viagem, no bairro Funcionários. Ela abriga um conjunto arquitetônico, em estilo neogótico, e tem valor histórico, artístico e cultural. O conjunto da Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem é composto pela nave, a Capela São Pedro Julião Eymard, a casa paroquial e o alojamento da adoração noturna.
É criada a Universidade de Minas Gerais (UMG). Três dias depois, Francisco Mendes Pimentel toma posse primeiro reitor. Federalizada anos mais tarde, a universidade estadual transformou-se em Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
É inaugurado o Viaduto Santa Tereza. A estrutura foi projetada pelo engenheiro Emílio Henrique Baumgart para ligar os bairros Floresta e Santa Tereza ao Centro. Tem 390 metros de extensão, 13 metros de largura e 14 metros de altura. Tombado como Patrimônio Cultural na década de 1990, integra o Conjunto Arquitetônico da Praça da Estação.
É criado o Mercado Central, pelo então prefeito Cristiano Machado, no terreno que abrigava o campo do América Futebol Clube. Atualmente, o mercado tem mais de 400 lojas e é um dos pontos turísticos e de encontro dos mineiros mais charmosos da cidade.
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