Menino de 2 anos morreu após reclamar de coceira na mão ao brincar no parquinho de escola em Araçatuba (SP).
família de um menino de 2 anos que morreu após passar mal em uma escola municipal de Araçatuba (SP) ainda tenta entender o que aconteceu com o pequeno Samuel de França Souza. O caso aconteceu nesta sexta-feira (15), após a criança brincar em uma caixa de areia na escola.
“A gente só quer saber porque o Samuel morreu. Um menino que saiu vivo para a creche e volta morto”, afirma a tia da criança Alessandra Sales Borges.
Segundo a direção escola, a criança chegou bem, comeu uma bolacha e foi para a área de lazer junto com os outros alunos. Alguns minutos depois, ele se queixou de um incômodo na mão e começou a passar mal.
De acordo com a diretora, a criança vomitou e chegou a desmaiar. “Ele começou a coçar o braço, mostrar incômodo. Olhamos em volta dele, no chão e até as paredes. Ele não reclamava fácil, então nos preocupamos. Levamos até o berçário para ver se tinha alguma outra marca nele. Não deu tempo de mais nada e ele começou a vomitar”, afirma a diretora Ligiane Michele de Almeida.
Samuel foi levado pelo Samu para o pronto-socorro do bairro Santana. Ele foi atendido e transferido para a Santa Casa, porque o estado de saúde dele piorou.
No local, segundo a assessoria de imprensa do hospital, o menino recebeu um soro específico contra picada de escorpião e aranha, no entanto, o estado de saúde dele já era considerado crítico.
A criança chegou a ficar internada na UTI, mas não resistiu e morreu 11 horas depois de ter se queixado do problema na mão. Ainda não se sabe o que causou a morte.
Suspeitas
O laudo que aponta a causa da morte deve ficar pronto em 30 dias. A diretora da escola disse que conversou com o médico que atendeu a criança. A suspeita é de intoxicação que pode ter sido alimentar ou por causa de alguma picada.
“Ele disse que tudo indica que foi intoxicação. Pode ser picada, pode ser alguma comida não descartou nenhuma possibilidade”, afirma.
Na escola estudam 279 alunos de 4 meses a 6 anos. A diretora diz que já apareceu escorpião, tanto que foram colocadas até galinhas, mas depois que a criança se sentiu mal nenhum animal foi encontrado.
No hospital também foi feito um exame de meningite, mas essa doença foi descartada. O velório foi interrompido na tarde deste sábado (16) e o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) a pedido da família, já que o traslado tinha sido direto do hospital para a funerária. Os exames de necropsia já foram feitos.
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