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terça-feira, 1 de agosto de 2017

Carros de luxo e vinhos caros de acusados de sonegarem R$ 370 milhões podem ir a leilão em MS

Objetos avaliados em R$ 5 milhões foram apreendidos durante operação Labirinto de Creta II, desencadeada nesta sexta-feira pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Receita Federal.


Os bens da família dona de um conglomerado de seis a sete empresas do setor frigorífico em Mato Grosso do Sul, acusada de sonegar aproximadamente R$ 370 milhões por meio de fraudes fiscais, previdenciárias e trabalhistas, podem ir a leilão.
Carros de luxo, vinhos caros e outros bens apreendidos durante a operação Labirinto de Creta II, desencadeada na sexta-feira (29), foram avaliados em R$ 5 milhões. Os investigados levavam uma vida de ostentação, com eletrodomésticos de última geração, relógios da moda e joias.
Só as bebidas foram avaliadas em R$ 700 mil e continuam na casa do empresário José Carlos Lopes, um dos alvos da operação. Ele não pode consumir e nem se desfazer dos produtos até que a avaliação dos bens e da documentação apreendida, que deve terminar em até um mês.
Depois que os agentes terminarem a análise, a Receita Federal vai elaborar um auto de infração pedindo que os bens possam ser usados para garantir o pagamento se a Justiça comprovar que houve prejuízo aos cofres públicos.
É a Justiça Federal que vai decidir o que será feito e, um dos caminhos, é o leilão. Neste caso, o dinheiro arrecadado vai para um fundo e fica guardado até o fim do processo judicial.

Operação

Segundo o diretor regional de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, delegado Cléo Mazzotti, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, sendo 14 em Campo Grande e Terenos e 1 em São Paulo.
Foram apreendidos mais de 15 veículos de alto valor, como um Porshe, por exemplo, caminhões, R$ 700 mil em vinhos, aparelhos de televisão de alta tecnologia, como um de 105 polegadas, avaliado em R$ 90 mil, além de relógios e joias.
O delegado-adjunto da Receita Federal em Campo Grande, Henry Tamashiro de Oliveira, revelou que uma das estratégias dos investigados para tentar burlar a fiscalização era abertura de dois tipos de empresas. Umas eram utilizadas para operacionalizar o esquema e manter a atuação no setor, enquanto que outras era usadas para o registro do patrimônio. “Vários dos bens apreendidos nesta sexta estão em nome de empresas, em uma tentativa de blindar esse patrimônio”, explicou.

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