Pedro Luiz Diogo Oliveira, de 23 anos, apontado pela Polícia Civil como responsável pela morte da irmã, a produtora de elenco Maria Luana Diogo Oliveira, tinha um plano de fuga, de acordo com os policiais da Divisão de Homicídios (DH) que investigam o caso.
Ao prender Pedro, em flagrante, em uma casa da família no Lins de Vasconcelos, na Zona Norte do Rio, policiais encontraram uma nota fiscal referente a compra de materiais que indicavam que ele pretendia ficar bastante tempo em casa.
O irmão, que é considerado o único suspeito do caso, também deixou bilhetes para a polícia, pedindo que os responsáveis pelo crime fossem encontrados, sem, no entanto, comunicar a ocorrência.
Maria foi encontrada morta em sua casa, na tarde de segunda. A Polícia Civil acredita que ela já estava no local há, pelo menos, dois dias.
O laudo necroscópico apontou uma "ação pérfuro-cortante". Um martelo foi apreendido no local, e os investigadores acreditam que essa foi a arma utilizada no crime.
Também foram detectados sinais de queimaduras nos braços, no rosto e no peito da produtora, o que fez os policiais acreditarem que Pedro tentou queimar o corpo.
Irmão diz que produtora era 'impura' por não frequentar seita
Em depoimento após ser preso, Pedro afirmou que frequenta uma seita secreta, e disse considerar que todos que não fazem parte dela são "impuros" e merecem ser eliminados.
— Para ele, quem não frequentava era impuro e devia ser eliminado — explcou a delegada Marcela Ortiz, responsável pelo caso.
Familiares relataram que Pedro tinha um quadro depressivo há quatro anos, desde que a sua mãe deixou o Rio de Janeiro, mas disseram que ele nunca apresentou comportamento agressivo.
Os policiais descobriram que o suspeito tinha dois perfis no Facebook, um pessoal e outro falso, e que ele trocava mensagens entre as duas contas. Em uma das conversas, ele disse que a irmã estava morta e que ele estava "chocado" com o crime.
Prisão é convertida em preventiva
Na noite desta terça, o juiz Guilherme Schilling, da Central de Custódia, convertou a prisão em flagrante para preventiva.
O magistrado argumentou que, se estivesse solto, Pedro poderia apresentar risco para os dois filhos de Maria.
"Deve-se frisar que a vítima tinha dois filhos menores que também moravam naquela casa. Desconhecendo-se o verdadeiro propósito e caso confirmada a autoria, existe dúvida se a soltura prematura do custodiado seja capaz de colocar em risco aquelas crianças", afirmou o juiz.
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