Criminosos utilizaram estratégia para ganhar tempo e eliminar provas de endereço correto. Um dos presos era foragido pelos crimes de homicídio e receptação.
A Polícia Militar desativou na noite desta segunda-feira (5), no Jardim Itapuã, em Presidente Prudente, uma casa que possivelmente era utilizada para armazenar e embalar drogas. Durante a operação, três pessoas foram presas, sendo que uma delas era procurada por homicídio e receptação.
A ação da PM teve início por volta das 21h20, quando um rapaz de blusa escura e cabelos compridos foi denunciado por negociar drogas com um indivíduo em um VW Golf, de cor preta, no Jardim Maracanã. Os militares foram ao local e viram o rapaz receber uma sacola do motorista, que tentou fugir ao perceber a presença policial, mas o veículo foi abordado em seguida.
O rapaz, de 22 anos, que pegou a sacola foi abordado e com ele foram localizados seis tabletes de maconha. Os policiais também encontraram R$ 305, uma porção da mesma droga e uma balança de precisão no apartamento do abordado.
Os militares não encontraram nada de ilícito no veículo, mas desconfiaram do RG fornecido pelo motorista e constataram que se tratava de um documento falso. Quando percebeu que seria descoberto, o condutor, de 24 anos, tentou fugir a pé, mas, segundo a PM, recebeu uma rasteira e foi imobilizado e algemado. O rapaz confessou sua verdadeira identidade e foi constatado que ele era foragido do sistema prisional do Mato Grosso do Sul pelos crimes de receptação e homicídio qualificado.
O condutor e a passageira, de 26 anos, indicaram um endereço falso, mas, após pesquisas e vistorias, os militares encontraram o local correto em uma fatura de conta de energia elétrica.
Os militares foram ao local, no Jardim Itapuã, encontraram o portão do imóvel aberto e localizaram um tablete de maconha jogado na garagem. Uma das portas da casa estava arrombada e nos cômodos havia resquícios de maconha, um prato com crack, balança de precisão, plásticos, fitas, facas com resquícios de droga e uma agenda com anotações referentes ao controle de venda e recepção de entorpecentes, além de restos de embalagens vazias semelhantes à utilizada na maconha que estava na sacola apreendida no início da ocorrência.
Estratégia criminosa
Segundo consta no Boletim de Ocorrência, o endereço falso repassado para os militares foi uma estratégia utilizada pelos traficantes para que os entorpecentes fossem retirados a tempo do imóvel, hipótese que ganha força com a localização do tablete na garagem e as portas abertas.
A ocorrência foi apresentada à Polícia Civil e o trio permaneceu preso na Delegacia Participativa de Presidente Prudente para a realização da audiência de custódia.
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