Ato reúne sindicatos e movimentos sociais na Avenida Manoel Goulart. Movimento faz parte da greve geral que ocorre em todo o país nesta sexta-feira (28).
Integrantes de vários sindicatos, movimentos sociais e da sociedade civil realizam um protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência Social, na manhã desta sexta-feira (28), em Presidente Prudente. Os manifestantes se reuniram na rotatória da Avenida Manoel Goulart, nas proximidades do Museu, com faixas e cartazes e seguiram em passeta até o Centro. Segundo a Polícia Militar, aproximadamente 400 pessoas participam do ato.
De acordo com a representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Ana Lúcia de Mattos Flores, o movimento, que reúne cerca de 40 movimentos sociais, faz parte da greve geral que ocorre em todo o Brasil.
“Já foi aprovada a terceirização, a reforma trabalhista e está na pauta a reforma da previdência. Não é uma reforma, é um desmonte. Onde a classe trabalhadora terá de trabalhar 49 anos para se aposentar. Um prejuízo ainda maior para as mulheres que hoje tem uma diferença em relação aos homens. Hoje, as mulheres são 30 anos e os homens 35, na cidade. Já no campo, o tempo para as mulheres é 25 e os homens 30. Com a reforma, não dá para aguentar, não dá para esperar. Por isso estamos nas ruas. Nossa preocupação é com as futuras gerações, porque a partir disso, ninguém se aposenta nesse país. Morre-se trabalhando ou trabalha-se até morrer”, explicou a representante da CUT ao G1.
Conforme o representante da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e do Conselho intersindical, Gilberto Lúcio Zangirolami, o movimento teve início nas primeiras horas da manhã, quando os manifestantes se reuniram em frente as garagens das empresas de transporte coletivo, o que resultou no atraso para a saída dos ônibus.
“Nossa luta é pela manutenção da luta dos trabalhadores, pois o sindicato é um local onde o trabalhador busca o amparo para seus direitos. Estamos desapontados com o governo, que está passando as reformas de forma urgentíssima, sem ter um debate amplo com os deputados, para que possam discutir. Reformas sempre foram feitas e continuarão sendo realizadas. O que não pode é passar isso 'guela acima' afetando diretamente a classe trabalhadora”, afirmou Gilberto ao G1.
De acordo com a PM, todas as ruas que dão acesso à rotatória do Museu foram bloqueadas. Os manifestantes subiram a Avenida Manoel Goulart, no sentido bairro - Centro, até a Avenida Brasil e em seguida, partiram rumo ao Calçadão até chegar a Praça Nove de Julho. Os integrantes chegaram a interditar o cruzamento da Rua Tenente Nicolau Maffei com a Avenida Coronel José Soares Marcondes e colocaram fogo em um caixão.
Escolas
Algumas escolas estaduais de Presidente Prudente e também da região estão com as aulas suspensas nesta sexta-feira (28), devido à adesão de professores e funcionários à greve geral.
Região
Em Dracena, cerca de 100 pessoas participaram da manifestação na manhã desta sexta-feira (28), segundo a organização do ato. Já a Polícia Militar, contabilizou 50 pessoas.
O ato pacífico teve início às 8h e terminou às 10h. Os manifestantes caminharam pelas principais avenidas de Dracena, Avenida Presidente Vargas e Presidente Roosevelt, com carro de som e cartazes.
Participaram do protesto, representantes dos sindicatos do comércio, dos condutores, dos servidores municipais, da saúde, dos trabalhadores rurais e dos professores.
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