Uma das convidadas do evento "Elas por Elas", que debate o empoderamento feminino, no Rio de Janeiro, a jornalista falou sobre os desafios da maternidade
Engajada na luta pelos direitos das mulheres, Glória Maria foi uma das convidadas do evento "Elas por Elas", que debate o empoderamento feminino em uma série de painéis e mesas de discussões, nesta sexta (dia 31), no Rio de Janeiro. Segundo ela, é frustrante ver que as lutas contra o machismo ainda são as mesmas de 20 anos atrás, mas enxerga na maternidade o grande poder transformador da sociedade atual.
"A gente tem que usar nosso poder", disse Glória, que é mãe de duas meninas, Maria e Laura. "Por isso, tento educar minhas filhas para que não sejam futuras esposinhas." Só assim, segundo ela, será possível avançar nas reivindicações.
"Na África e na França, as mulheres continuam pedindo as mesmas coisas. Na Suécia, um país superdesenvolvido, a licença-maternidade pode ser exercida pelo casal. Porém, a mulher é quem amamenta e, portanto, ela fica em casa. Precisamos ficar atentas a essas fragilidades."
Em seguida, a jornalista, que foi a primeira negra a assumir tal função na TV, aproveitou para dizer que sem nós o mundo nem existiria e pedir uma união de forças. "Somos mais poderosas, sem a gente não haveria Hittler, Stalin nem Che Guevara. A gente é forte. Vamos nos unir e mostrar que somos poderosas. Não é possível que no século 21 a gente discuta o que discutia no século 19. Há uma cultura de que a mulher é sensível e o homem inteligente. Isso precisa ser mudado."
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