Ela estreia dia 10 seu novo programa, Lady night, e faz confidências
Basta olhar para Tatá Werneck que, automaticamente, vem a vontade de rir. Boa-praça e sempre muito divertida perante o público, poucas coisas tiram o humor da atriz e comediante. "Morro de medo de avião e também de dormir sozinha. Durmo de luz acesa e estou sempre com um olho no gato e outro no peixe. Quando estou sozinha em casa, só durmo quando sou vencida pelo cansaço", diz ela, que estreia no dia 10 seu novo programa no Multishow, o Lady night.
Na atração, cuja primeira temporada terá 25 episódios, em formato de talk show, Tatá entrevistará artistas, como Anitta, Bela Gil, Bruna Marquezine, Celso Portioli, Claudia Leitte, Gregório Duvivier, Joelma, Marcelo D2, Maria Gadú, Mariana Ximenes, Padre Fábio de Melo, entre outros. "Eu sempre quis ter um talk show. Gosto de assistir e acho uma ótima plataforma para passear por muitas outras coisas que gosto de fazer, como improvisar, por exemplo", diz ela.
Além de arrancar confidências dos convidados, Tatá também se revela na atração. "Existem perguntas que, feitas por um artista ou não, amigo ou não, não devem ser feitas. Essas, eu evitei. E existem curiosidades sobre a vida dos convidados que muitos têm vontade de saber, mas, sendo artistas ou não, não perguntam. Aí conta mais uma pitada de cara de pau", revela. Tatá bateu um papo com a coluna:
Como surgiu a ideia do Lady night?
Eu sempre quis ter um talk show. Gosto de assistir e acho uma ótima plataforma para passear por muitas outras coisas que gosto de fazer, como improvisar, por exemplo. E o Multishow já expressava essa vontade havia muito tempo. Mas, durante todos os sete programas que fiz no canal, eu estava paralelamente gravando novela e sabíamos que precisávamos de um tempo a mais para elaborar esse projeto e torná-lo do jeito que ambas as partes queriam. Achamos que agora era um bom momento para dar esse início.
E como vai ser o programa?
Tem de tudo. E, apesar do roteiro, estamos abertos a tudo que possa surgir a partir da resposta dos convidados. Mas a base é a entrevista e ouvir as muitas histórias que aquelas pessoas que amei receber tinham para contar. Muitas surpreendentes. Mr. Catra, por exemplo, ao falar do amor latente e genuíno que recebeu do pai adotivo, fez todos que estavam ali chorar.
O fato de ser uma celebridade ajuda ou atrapalha na hora de fazer alguma pergunta mais delicada?
Há perguntas que, feitas por um artista ou não, amigo ou não, não devem ser feitas. Essas, eu evitei. E existem curiosidades sobre a vida dos convidados que muitos têm vontade de saber, mas, sendo artistas ou não, não perguntam. Aí conta mais uma pitada de cara de pau [risos].
O que a deixa triste?
Em um certo momento, passei a ser alvo de muitas matérias mentirosas. Diziam coisas tão absurdas, e eu pensava: “Não vão acreditar que isso possa ser verdade”. Algumas dizendo que eu exigia seguranças, que era indelicada. Eram notícias tão fantasiosas que, às vezes, até achava engraçado, porque sinceramente nem sei como se faz para ter um segurança. Mas algumas informações começaram a incomodar muito as pessoas que estavam ao meu redor. Eu mesma dizia para não fazer nada, porque achava que, se não é verdade, não ganharia força. Mas a internet, assim como tem muitos benefícios, traz algumas desvantagens. Essas inverdades são replicadas e, para os olhos do público, tornam-se verdades. Não há muito o que fazer.
Como lida com a fama, os paparazzi, pedidos de selfies etc...?
Eu nunca pensei em ser famosa. Rezava para que pudesse viver de meu trabalho. De meu ofício. Que pudesse sustentar minha família fazendo o que amo e não precisasse desistir. Agradeço diariamente por tudo que aconteceu e acontece na minha vida. Uma das melhores coisas é o reconhecimento do público, que vem acompanhando todos os meus trabalhos. Faz valer a pena. Sobre os paparazzi, respeito todas as profissões e, em todas, existem os bons profissionais. Eu me diverti da última vez que encontrei os paparazzi. Levei plaquinhas e foi legal para os dois lados. Alguns eu conheço porque estão sempre nos aeroportos e sempre me tratam com carinho. Temos mais a comemorar do que reclamar.
E, nas redes sociais, como lida com comentários grosseiros, indiscretos?
Já fui de responder. Hoje, evito conflitos. Costumo e gosto de responder mais às mensagens carinhosas e criativas. Já respondi a pessoas que me agrediram sem o menor motivo. Por duas vezes, li comentários tão agressivos que mandei mensagem a essas pessoas perguntando por que eu estava gerando esse tipo de sentimento, se esse nunca foi meu objetivo. Recebi duas respostas parecidas que me fizeram entender muita coisa. Eram algo como “desculpa. Estava num dia ruim e descontei sem motivo em você”. Com essas duas pessoas, mantenho contato por mensagens e, hoje, são “amigos virtuais”. O mundo está muito turbulento. Quero paz.
O que a tira do sério e a faz perder o humor?
Quando mexem com alguém da minha família ou vejo alguma injustiça. Há sempre muita energia para reclamar, quando comparado às poucas atitudes para promover ações legais. Casos como o do menino Joaquim mostram como podemos usar a força das redes sociais para modificarmos, juntos, as situações e até salvar vidas. E esse deve ser o foco. Ah... E avião. Como tenho medo, estou sempre mais séria e rezando.
Você faz análise?
Faço. Desde pequena. Entrei quando pulei uma série na escola e minha mãe achou que precisava de terapia, para não pular etapas do meu amadurecimento. E só saio da terapia se ela me expulsar. O que me fará procurar outra terapeuta para entender o porquê.
Tem alguma mania?
Mexer na sobrancelha. Todo o meu tempo livre dentro do meu tempo livre, fico mexendo nela. Desde criança.
Nos conte alguma coisa sobre você que ninguém sabe...
Me chamo Carlos e tenho 75 anos... Mentira! Tenho medo de dormir sozinha. Durmo de luz acesa e estou sempre com um olho no gato e outro no peixe. Quando estou sozinha em casa, só durmo quando sou vencida pelo cansaço.
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