Presidente da Audi do Brasil deixa o cargo após 3 anos

Johannes Roscheck será o substituto de Jörg Hofmann, que assumirá um cargo global na Alemanha.

Depois de pouco mais de 3 anos no cargo, o alemão Jörg Hofmann deixou a presidência da Audi Brasil e já voltou para a Alemanha, onde assumirá a posição de vice presidente de vendas "Overseas", que inclui países na África, Oriente Médio, Ásia e Pacífico.

O sucessor de Hofmann será Johannes Roscheck, que já trabalhou na Volkswagen e na Audi no Brasil, entre 1997 e 2001. De volta à Europa, Roschek permaneceu no grupo e se tornou chefe financeiro da Audi na Hungria, posto que exerceu entre 2006 e 2012.

No ano seguinte, Roschek voltou ao Brasil e foi cofundador de uma consultoria para empresas, principalmente do ramo automotivo, com base em Curitiba (PR), segundo dados de seu perfil no LinkedIn. O executivo deve assumir oficialmente o comando da Audi Brasil em 1º de março.

A Audi afirmou que Hofmann tinha um contrato com previsão para ficar 3 anos na divisão brasileira. Quando chegou, em setembro de 2013, seu maior desafio foi retomar a produção local, em parceria com a Volkswagen, na fábrica de São José dos Pinhais (PR).

A retomada da produção ocorreu em 2015, em meio a uma crise do mercado brasileiro de veículos. No entanto, os modelos de luxo conseguiram se distanciar e apresentaram anos seguidos de altas, entre 2012 e 2015.

As vendas da marca das 4 argolas mais que triplicaram no Brasil, de pouco menos de 5 mil unidades em 2012 para 17,5 mil em 2015, quando assumiu a liderança do segmento premium, deixando para trás as rivais Mercedes-Benz e BMW.

No entanto, depois da rápida ascensão, veio uma queda de 33% em 2016 - ano que marcou o fim do 'boom' dos carros de luxo no Brasil.

Venda de carros premium no Brasil (Foto: Arte/G1)